"Amava-o e não queria perder isso (...) A sua outra cara era de um monstro, mas mantive sempre a esperança de que ele se desintoxicaria", declarou Heard, em resposta a uma pergunta da advogada do The Sun.
Johnny Depp colocou um processo ao tabloide britânico por ter sido apelidado, em 2018, de marido violento ["wife beater"]. O grupo editor do jornal, NGN, alega 14 incidentes em que o ator de "Piratas das Caraíbas" foi supostamente violento com a esposa.
O julgamento, que está na terceira semana, expôs a vida tumultuada do casal, incluindo a descrição de alguns episódios violentos. Depp reconheceu o consumo abusivo de drogas e álcool e afirmou que Heard era violenta, além de retratá-la como uma pessoa calculista, narcisista e sociopata.
Amber Heard, de 34 anos e chamada a testemunhar pela defesa do The Sun, defendeu-se dizendo que nunca quis se aproveitar da situação. "Eu não quis colocar o Johnny [numa posição] em que o mundo inteiro ou sos eus filhos descobrissem detalhadamente quem ele é, ou do que é capaz. É vergonhoso", declarou.
A atriz garantiu que não queria estar no tribunal e que apenas quer que Depp a "deixe em paz".
Ao ser questionada se os acontecimentos haviam beneficiado a sua carreira, Heard respondeu: "Não. Que mulher foi beneficiada alguma vez por ser vítima de violência doméstica?".
Depp, que já testemunho no julgamento iniciado a 7 de julho, afirmou nunca ter agredido a esposa.
O casal conheceu-se durante a rodagem de O Diário a Rum (2011) e divorciou-se em 2017.
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