A exposição do artista português de 79 anos, descrito pelo museu, no seu sítio ´online´, como “um dos mais singulares criadores da arte contemporânea”, está disposta de forma cronológica ao longo de seis núcleos.
“1965-66: Entre a Pop Art e o Novo Realismo”, “1967-74: Da arte à antropologia”, “Totem e Fetiche”, “Rituais e Símbolos”, “O Ritual da Serpente” e “O Nómada Transcultural” são os núcleos expostos.
Entre as peças patentes nesta mostra encontram-se um painel de sete metros de comprimento criado em 2003, e intitulado “Bagdad”, e também o manifesto “Arte Perturbadora!”.
A obra plástica de José de Guimarães é fortemente marcada pelas viagens que fez e as culturas com que contactou, nomeadamente em África, tendo vivido em Angola, e nas passagens México e pela China e Japão, onde expõe regularmente.
José de Guimarães, “um nómada transcultural de exceção”, que criou o seu próprio alfabeto, fundado na fragmentação de signos, é apontado como um artista que desenvolveu uma obra “com uma dimensão totémica forte e um humor naíf, reveladora de um caráter inconformista”, descreve ainda o museu.
No ano passado, José de Guimarães concebeu uma exposição para celebrar os dez anos de existência do Museu do Oriente, em Lisboa, com cerca de 150 peças, parte delas inéditas, do acervo daquela entidade e obras recentes do artista.
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