Bob Dylan vai atuar em Lisboa, na Altice Arena, em Lisboa, no dia 22 de março.
Esta será a sétima vez que o músico norte-americano vai atuar em Portugal, a primeira desde que recebeu o prémio Nobel da Literatura por “ter criado novas expressões poéticas no âmbito da música norte-americana”.
Os bilhetes serão colocados à venda esta sexta-feira, dia 1 de dezembro, e os preços podem variar entre os 39 euros e os 240 euros.
Dylan tinha já marcadas seis datas em Itália para o próximo ano, mas apenas para o mês de abril.
“O seu portfólio é hoje de valor incalculável com temas como ‘Stuck Inside of Mobile With the Memphis Blues Again’, ‘Just Like a Woman’, ‘Blowin' in the Wind’, ‘The Times They are A-Changin’, ‘A Hard Rain's A-Gonna Fall’, ‘All Along the Watchtower’, ‘Mr Tambourine Man’ ou ‘Like a Rolling Stone’”, lembrou a promotora em comunicado.
Em março deste ano, Dylan lançou “Triplicate”, um álbum triplo, o primeiro da sua carreira, com 30 versões de clássicos da música norte-americana.
Dois meses depois, a cidade de Lisboa recebeu a conferência “I’m Not There”, que reuniu na Universidade Nova músicos e investigadores para debater e discutir a obra do músico.
De 1993 a 2008, 6 concertos revisitados
Dylan deu seis concertos em Portugal, os primeiros em 1993, no Porto e em Lisboa, e o último em 2008, em contexto de festival, em Algés.
A estreia em palcos portugueses aconteceu em julho de 1993, no Coliseu do Porto e no Pavilhão de Cascais, com Sérgio Godinho e a norte-americana Laurie Anderson a assegurarem a primeira parte de ambos.
"No Porto, Bob Dylan chegou a passear sozinho pelas ruas da cidade, acompanhado apenas por um segurança". No concerto em Cascais, "apresentou versões praticamente irreconhecíveis das suas melhores canções", escrevia a agência Lusa na altura.
O músico regressou depois, em abril de 1999, novamente para dois concertos no então Pavilhão Atlântico, em Lisboa, e novamente no Coliseu do Porto, na abertura de uma nova digressão europeia.
Em julho de 2004, apresentou-se em Vilar de Mouros e, quatro anos depois, no festival Nos Alive, em Algés, para cerca de 20 mil pessoas.
"Durante toda a atuação, foram poucas as vezes que se virou para a audiência e só comunicou com o público quase no final do concerto. O único momento de grande comunhão com a audiência ficou reservado para essa altura, com a interpretação do clássico 'Like a Rolling Stone', que Dylan compôs em 1965", escreveu a Lusa na altura.
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