O novo evento, apresentado hoje e desenvolvido pela Atlas Violeta - Associação Cultural e Apoio Social aos Países de Língua Portuguesa, em parceria com o Museu Pio XII, contando ainda com o apoio da Câmara Municipal de Braga, quer "realçar a beleza e singularidade presente na arte sacra contemporânea".

O objetivo, apontaram os responsáveis, é "dar a conhecer a obra de um vasto leque de artistas nacionais e internacionais, que colocam a sua arte e imaginação ao serviço do fenómeno religioso".

O Museu Pio XII será a instituição que vai acolher as obras, reunindo nas suas salas os trabalhos de artistas plásticos e escultores que "irão demonstrar o seu potencial criativo sob a forma de uma peça nova e original".

Para o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, a Bienal "pioneira" em Portugal é uma forma de mostrar que a cidade é também de cultura. "O objetivo é que esta bienal seja uma referência crescente no futuro e que ganhe créditos a nível internacional para estimular e atrair cada vez mais artistas", apontou.

A Bienal Internacional de Arte Sacra Contemporânea está aberta a todos, sendo apenas exigido o "respeito pelos parâmetros e história da arte sacra".

A organização explicou que serão aceites 50 artistas, que serão avaliados por um júri que irá distinguir os primeiros três classificados, sendo que o quarto classificado será escolhido pelo público.

A atribuição dos prémios terá lugar no Theatro Circo durante uma gala a realizar no mês de setembro.

O evento acarreta uma componente solidária, uma vez que irá doar uma tela pintada pelo público à CERCI Braga.

As inscrições podem ser efetuadas em www.bienaldebraga.pt até 31 de maio.