O álbum “representa — numa carreira que já não exige confirmação, mas apenas reconhecimento — mais um momento alto da voz e da presença desta artista”, segundo o júri do galardão, foi constituído pelo vereador da Cultura da Câmara Municipal da Amadora, António Moreira, pela pianista Olga Prats, pelo compositor Sérgio Azevedo e pela chefe da Divisão de Intervenção Cultural da autarquia, Vanda Santos.
Teresa Salgueiro, “na sua busca por novos horizontes musicais, tem sabido manter uma identidade inconfundivelmente portuguesa, porque ancorada em elementos estilísticos e emocionais”, acrescentam os jurados desta 29.ª edição do Prémio José Afonso.
O júri considerou ainda dignos de menção os seguintes álbuns: “Aqui”, de Carla Pires, “Sol”, de Celina da Piedade, “Aurora”, do coletivo Criatura, “Menina”, de Cristina Branco, “Outras Histórias”, dos Deolinda, “Nua”, de Gisela João, “Sul”, de Pensão Flor, “Raquel”, de Raquel Tavares, “Voa pé”, dos Retimbrar, e “Hoje é assim, amanhã não sei”, de Ricardo Ribeiro.
O Prémio José Afonso foi atribuído pela primeira vez em 1988 ao álbum “Para Além das Cordilheiras”, de Fausto.
O galardão, atribuído anualmente, já distinguiu, entre outros, Vitorino, Carlos do Carmo, Sérgio Godinho, por duas vezes, Né ladeiras, Dulce Pontes, António Pinho Vargas e Filipa Pais.
O ano passado o distinguido foi o álbum “Mundo”, de Mariza.
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