“Posso confirmar que os Óscares vão ter um apresentador este ano”, disse Craig Erwich, presidente da ABC Entertainment, num painel de discussão organizado pela Television Critics Association.
Craig Erwich, no entanto, não quis adiantar mais pormenores, recusando-se a dizer se o comediante Jimmy Kimmel, anfitrião da cerimónia em 2017 e 2018, iria ser novamente escolhido.
Para a 94.ª edição, agenda para 27 de março, os Óscares regressarão a Hollywood e ao tradicional Dolby Theatre.
No ano passado, a pandemia da covid-19 obrigou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas a realizar a noite de gala na grande estação de comboios no centro de Los Angeles, com uma escala reduzida segundo as regras sanitárias.
A transmissão televisiva, sem apresentador, reuniu cerca de 10 milhões espetadores, um decréscimo de 56% face a 2020, que já tinha registado uma audiência historicamente baixa.
Em 2019, o comediante Kevin Hart desistiu de assumir o controlo da cerimónia dos Óscares depois de terem surgido antigos tuítes considerados homofóbicos na sua conta oficial na rede social Twitter. O também ator não foi substituído e noite ocorreu com vários apresentadores, sem um anfitrião principal.
Na ocasião, a fórmula foi muito bem recebida e até adotada por outros galardões, como os prémios da televisão Emmy, mas as duas últimas edições dos Óscares foram criticadas pela falta de humor e ritmo.
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