“Se tudo correr bem deverá ser inaugurado em setembro, outubro”, adiantou à Lusa o proprietário do restaurante Alma, premiado com uma estrela Michelin, que se lança em Macau no seu primeiro projeto de internacionalização.
A ideia passa por criar “um restaurante que consiga respeitar a herança” lusa no território e “afirmar-se em Macau como a maior referência da cozinha portuguesa”, que “às vezes é tão mal representada lá fora”, critica o 'chef'.
Henrique Sá Pessoa explica que o conceito do novo espaço em Macau pretende “representar o moderno da cozinha portuguesa atual”.
O restaurante, que terá sala com uma capacidade máxima de cerca de 100 lugares, “não será um restaurante demasiado elaborado, mas também não vai ser tradicional”, garantindo “um serviço elegante e cuidado”.
O 'chef' português, que abriu recentemente mais um espaço, o segundo Tapisco, agora no Porto, depois do Atelier, Alma e Cais da Pedra, todos em Lisboa, diz que um dos desafios passa agora por gerir todos os projetos.
“É para isso que serve uma equipa, é por isso que está em Macau desde abril uma pessoa de confiança a trabalhar no projeto”, argumenta.
O restaurante, que ficará no empreendimento do Sands, situado na faixa de casinos entre as ilhas da Taipa e de Coloane, “pode ter ‘nuances’ que introduza a cozinha asiática, como o gengibre, erva príncipe ou lima, mas será decididamente 100% português”, assegura.
O leitão, o bacalhau e o atum “são apenas alguns dos exemplos de alguns dos clássicos” que vão servir de inspiração ao novo restaurante: “na prática, vamos ter um ‘best of’ dos meus pratos”, revela o 'chef'.
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