O espetáculo de hoje, na Universidade de Stanford, na Califórnia, está esgotado, assim como o da próxima sexta-feira, em São Francisco, onde atua até domingo, no Jazz Festival Club.

Em declarações à agência Lusa, a criadora de “Ó Gente da Minha Terra” afirmou: “Vai ser uma digressão mais pequena, mas não podia deixar de fora, este ano, os Estados Unidos, onde sempre me acolheram tão bem e, apesar de ter uma agenda atribulada; a digressão no ano passado foi tão, tão boa, que não podia deixar de ir este ano”.

“A decisão [desta digressão] passou muito por fazer uma coisa que acho muito interessante, que é atuar nuns clubes de jazz e de fazer mais que um espetáculo em cada cidade”, declarou.

“É muito engraçado perceber que [as pessoas dizem] ‘não vou ver um concerto de fado, vou ver Mariza'; e o bom nestes clubes de jazz é eu poder experimentar outro tipo de repertório. Isto é, canto o meu repertório, mas, ao mesmo tempo, posso experimentar temas que gosto de cantar”, afirmou Mariza.

A fadista exemplificou: “Temas da MPB [Música Popular Brasileira], ‘standards’ de jazz de que eu gosto, canções espanholas, e dá-me um bocadinho de liberdade, coisa que não me dão os teatros. Nos teatros não posso fugir a um determinado alinhamento, enquanto nestes espaços dá para brincar com o repertório, que é uma coisa que às vezes me dá muita vontade de fazer”.

A digressão norte-americana, depois da Universidade de Stanford e San Francisco, na Califórnia, prossegue no dia 02 de novembro, em Washington, no Birchmere Club, seguindo Mariza para a Universidade de Monmouth, em Nova Jérsia, onde atua no dia 05.

No dia 08 de novembro, a criadora de “Melhor de Mim” atua no City Winery de Chicago e, de 10 a 12, no City Winery de Boston. A digressão encerra no dia 13 de novembro, no City Winery de Nova Iorque.

Nesta digressão, a intérprete de “Padoce de Céu Azul” é acompanhada, entre outros, pelos músicos Luís Guerreiro, na guitarra portuguesa, com quem gravou o seu primeiro álbum, Pedro Jóia, na viola, e João Frade, no acordeão.

Mariza, nos últimos 15 anos, tem atuado de forma sistemática nos Estados Unidos, onde já cantou, entre outros palcos, no Hollywood Bowl e no Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, e no Carnegie Hall, em Nova Iorque.

O álbum “Mundo”, de Mariza, venceu no ano passado o Prémio José Afonso e foi nomeado para os Prémios Grammy Latinos, na categoria de melhor álbum pop contemporâneo em Língua Portuguesa.

Ao longo da carreira Mariza recebeu o Prémio BBC Radio 3, na categoria de Melhor Artista da Europa de World Music, e o prémio da crítica alemã, Deutscheschalplatten Kritik (2003), assim como o European Border Breakers Award (2004), o Prémio Amália Internacional (2005) e a Medalha de Vermeil, da Sociedade de Artes Ciências e Letras de França (2008).

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