Esta é uma iniciativa do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais (CIERL) da academia desta Região Autónoma, apoiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e a Fundação Calouste Gulbenkian.
No Funchal vão estar professores e investigadores nacionais e estrangeiros relacionados com o estudo da obra do poeta e escritor madeirense que nasceu a 23 de novembro de 1930, na freguesia do Monte, no Funchal.
Herberto Helder Luís Bernardes de Oliveira faleceu a 23 de março, aos 84 anos, em Cascais.
Viveu quase sempre no continente, desde a adolescência, teve vários ofícios – operário, repórter de guerra, editor, empacotador, bibliotecário – mas o da escrita foi o mais constante, desde que publicou o primeiro livro, “O Amor em visita”, em 1958.
O escritor e poeta deu a última entrevista em 1968, recusou o Prémio Pessoa e deixou obras como “Photomaton & Vox”, “A colher na boca”, “Poemacto”, “Os Passos em Volta”, “A faca não corta o fogo — Súmula & Inédita”, “Ofício Cantante” e “A morte sem mestre”.
O programa do congresso sobre Herberto Helder arranca com uma curta-metragem (11 minutos), ‘As deambulações do Mensageiro Alado”, realizada por Edgar Gonsalves Preto e produzida por Henrique Espírito Santo, seguida da inauguração exposições bibliográfica e de artes plásticas no Colégio dos Jesuítas.
Também inclui uma mostra na Galeria Porta 33, no Funchal, de Fernanda Gricolin, intitulada “Recôncavo” e outra, denominada ‘Kodak’, na Ordem dos Arquitetos da Madeira.
Em várias salas, diferentes oradores, provenientes de universidades do Brasil, Portugal, Itália, França, Inglaterra vão abordar a obra do escritor e poeta.
Antes do concerto de encerramento intitulado ‘Vértice”, Dinarte Branco e Cristóvão Campos vão interpretar e ler poemas e textos da obra de Herberto Helder.
Comentários