Pelas 13:30 de hoje, a petição “Carta dos profissionais da cultura em apoio às entidades não propostas para apoio no âmbito do concurso ao Apoio Sustentado às Artes 2023-2026. Artes Visuais – Programação e Criação” contava com 435 assinaturas, entre as quais as de artistas como Ana Pérez-Quiroga, Bruno Cidra, Sara Bichão, José Pedro Croft, Rui Chafes, José Pedro Cortes, João Maria Gusmão, Ângela Ferreira, Nuno Cera, Daniel Blaufuks e André Cepeda, e curadores e galeristas como Pedro Lapa, Bruno Marchand, Vera Cortês, Natxo Checa, Cristina Guerra e João Laia.
Na carta, dirigida ao ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, e ao diretor-geral das Artes, Américo Rodrigues, os signatários alertam para a “absoluta discrepância” entre as candidaturas propostas para apoio naquele concurso na modalidade bienal em relação à modalidade quadrienal.
A Direção-Geral das Artes (DGArtes) divulgou este mês os resultados provisórios de cinco dos seis concursos de apoio sustentado às artes, nas modalidades bienal (2023-2024) e quadrienal (2023-2026). Falta ainda anunciar os resultados do concurso de Teatro.
No programa das Artes Visuais foram admitidas 45 candidaturas, mas só 21 recebem apoio, nas áreas das Artes Plásticas, Fotografia, Arquitetura e Novos Media.
Na modalidade quadrienal (10,9 milhões de euros), foram admitidas 14 candidaturas e será atribuído apoio a 13. Na modalidade bienal (1,5 milhões de euros), foram acolhidas 31 candidaturas, mas a DGArtes propõe financiamento a oito.
Os signatários alegam que esta “desproporção brutal” “põe em sério risco a continuidade de estruturas, muitas delas consolidadas, cujo trabalho é fundamental para o ecossistema das artes visuais e para todo o setor artístico”.
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