De acordo com a agência Portugal Film, a curta de Diogo Baldaia foi considerada o melhor filme da secção competitiva internacional de ficção e documentário e o júri elogiou-lhe a "descrição cativante, poética e sensual da juventude".

"Miragem meus putos" está dividido em três contos com narrativas distintas, mas com pontos em comum "muito ténues e vagos", nomeadamente essa ideia de "isolamento que se vai fazendo sentir" à medida que se cresce", como contou Diogo Baldaia à agência Lusa em janeiro, quando o filme competiu em Roterdão.
"O filme começa com crianças, passa por adolescentes e termina com jovens adultos. (...) Eu tentei pensar o filme como uma coisa que acontece e flui. Foi tudo muito intuitivo. A ideia de grupo vai-se deteriorando à medida que os contos se sucedem", explicou.

O sentido do filme encontra-se, na verdade, na montagem. "A minha proposta inicial foge a qualquer tipo de ideia de fazer algo claro e acho que isto se liga com a maneira de como eu comecei a ver filmes", recordou.

Nascido em 1992, Diogo Baldaia viveu e cresceu na Maia (Porto), onde fez as primeiras descobertas do cinema, sozinho, durante a adolescência. Estudo em Lisboa, na Escola Superior de Teatro e Cinema, e em Gent (Bélgica) e rodou os filmes de escola "Fúria" (2013) e "Vulto" (2014) antes de fazer "Miragem meus putos".

Segundo a Portugal Film, este é o terceiro prémio que Diogo Baldaia conquista com "Miragem meus putos", depois do prémio de melhor curta-metragem portuguesa no IndieLisboa 2017 e de uma menção especial no Festival de Curta-Metragem de Glasgow, Reino Unido, em março.

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