Com dois anos já lia livros em inglês e coreano, a língua nativa da mãe. Aos seis iniciou-se no cálculo. Hoje é um caloiro de uma das mais prestigiadas faculdades dos Estados Unidos.

Enquanto os rapazes com a mesma idade de Jeremy se preparam para entrar no ensino médio, o equivalente ao 3º ciclo, o pequeno rapaz do Texas - se continuar a este ritmo - conseguirá um dia “resolver um problema matemático para o qual ainda ninguém encontrou resposta”, nas palavras do reitor da Faculdade de Engenharia, Lance Collins.

Com o cabelo moreno cortado ‘à tigela’, Jeremy é um rapaz de sorriso fácil.

O seu avô foi professor na universidade onde Jeremy agora entrou. Também o seu pai tirou lá o doutoramento.

A mãe, Harrey Shuler, despediu-se do emprego para lhe poder dar aulas em casa e a recompensa chega agora com a entrada de Jeremy na Universidade. “Desde o começo que ele tem um raciocínio muito avançado”, diz a mãe, “aprendeu os números com três meses e aos 15 já sabia o alfabeto e lia livros”. Aos cinco já tinha lido o ‘Senhor dos Anéis’.

O rapaz de 12 anos já teve as suas primeiras aulas em Cornell e disse que estas “têm sido fáceis”.

Mas engane-se quem pense que Jeremy é um rapaz que só pensa nos livros, entre os seus passatempos preferidos está o Minecraft, um jogo de computador que consiste na construção de um mundo com blocos.

A principal preocupação dos pais prende-se agora pela integração do filho a nível social na universidade, mas garantem que “ele adora pessoas” e, por isso, “vai facilmente começar a dar-se com alguém”.

No futuro, Jeremy tem o plano de continuar a estudar. “Quero ter uma carreira na universidade”, disse.