Apesar de ter cancelado a edição deste ano, por causa da pandemia da covid-19, a organização da feira decidiu manter algumas iniciativas, que poderão decorrer ‘online’, pondo em contacto centenas de editores, autores e ilustradores de todo o mundo.
Uma das iniciativas é a manutenção dos prémios que a feira criou em 2013 para reconhecer projetos editoriais de livro ilustrado e para a infância e juventude, em diferentes áreas geográficas.
Este ano, para o prémio de melhor editora europeia estão nomeadas a Pato Lógico (Portugal), a Camelozampa (Itália), a Éditions Mijade (Bélgica), a Liels un Mazs (Letónia) e Samokat Publishing House (Rússia).
A Pato Lógico, que volta a estar indicada para este prémio, depois de uma primeira nomeação em 2016, celebra em maio uma década.
Foi fundada pelo autor e ilustrador André Letria e tem atualmente um catálogo com cerca de meia centena de livros em vários formatos (livro ilustrado, harmónios, mapas), coleções, de autores portugueses e estrangeiros, e alguns em parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda.
João Fazenda, Catarina Sobral, André da Loba, António Jorge Gonçalves, Afonso Cruz, José Jorge Letria, Susa Monteiro, André Carrilho, Manuel Marsol e Carolina Celas são alguns dos autores e ilustradores que já publicaram pela Pato Lógico.
O prémio da feira de Bolonha não é monetário, mas os vencedores são escolhidos entre pares, por outras editoras, conferindo reconhecimento internacional na área da literatura e ilustração para os mais novos.
Em 2013, na primeira edição, o prémio da Europa foi atribuído à editora portuguesa Planeta Tangerina. Em 2019 foi atribuído à Orfeu Negro.
Além da atribuição dos prémios para editoras, a Feira do Livro de Bolonha irá ainda promover, a partir de 04 de maio numa plataforma digital, as reuniões de negócios editoriais que estavam previstas para a edição deste ano.
Estará acessível apenas para editores que estiveram presentes na edição de 2019 e para os que se inscreveram no evento deste ano.
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