“O Jardim”, música interpretada por Cláudia Pascoal e composta por Isaura, entrou hoje para o grupo das piores classificações portuguesas de sempre de Portugal no Festival Eurovisão da Canção.

Além da 63.ª edição, cuja final decorreu no sábado à noite na Altice Arena, Portugal tinha ocupado o último lugar na 9.ª edição, em Copenhaga, em 1964 (António Calvário, com “Oração”, que obteve zero pontos), na 19.ª, em Brighton, no Reino Unido, em 1974 (Paulo de Carvalho, com “E depois do adeus”, com três pontos), e na 42.ª, em Dublin, em 1997 (Célia Lawson, com “Antes do adeus”, com zero pontos).

Este ano, a canção portuguesa conseguiu 39 pontos (21 atribuídos pelos júris nacionais e 18 pelo público).

Os 21 pontos de Portugal chegaram da Holanda (dois pontos), da Irlanda (seis), da Estónia (três), da Suíça (três) e da Lituânia (sete).

Até Salvador Sobral ter vencido o concurso no ano passado, em Kiev, Portugal nunca tinha passado de um sexto lugar, conseguido com Lúcia Moniz e "O meu coração não tem cor", em 1996.

A primeira participação portuguesa foi em 1964, tendo até hoje falhado cinco edições (em 1970, 2000, 2002, 2013 e 2016).

Das 50 canções portuguesas que concorreram ao Festival da Eurovisão, dez ficaram nos dez primeiros lugares.

A primeira vez foi em 1971, com “Menina do alto da serra”, interpretada por Tonicha, a conseguir alcançar um 9.º lugar. Nos dois anos seguintes, Portugal manteve-se nos dez primeiros lugares com “A festa da vida” (7.º lugar), interpretada por Carlos Mendes, e “Tourada” (10.º), cantada por Fernando Tordo.

Ainda na década de 1970, Portugal conseguiu um 9.º lugar com “Sobe, sobe, balão sobe”, interpretada por Manuela Bravo, em 1979. Um ano depois, já nos anos 1980, José Cid conseguia o 7.º lugar, com “Um grande, grande amor”.

Na década de 1990, além do 6.º lugar de Lúcia Moniz, Portugal ocupou três vezes lugares no ‘top ten’: em 1991, com Dulce Pontes e “Lusitana Paixão” (8.º), em 1993, com Anabela e “A cidade (até ser dia)” (10.º), e em 1994, com Sara Tavares e “Chamar a música” (8.º).

Ao longo dos anos, as músicas que representaram Portugal foram em larga maioria cantadas em português, com exceção de três anos: 2005, 2006 e 2007.

Em 2005, Portugal concorreu pela primeira vez com uma música cantada parcialmente em inglês. Em “Coisas de nada (gonna make you dance)”, interpretada pela ‘girlsband’ Nonstop, o refrão era em inglês.

No ano seguinte, os 2B (Rui Drumond e Luciana Abreu) levaram ao festival “Amar”, uma música cantada maioritariamente em inglês. Já a música que representou Portugal no concurso em 2007, “Amar”, de Sabrina, tinha uma letra maioritariamente em português, mas com algumas frases em francês, espanhol e inglês.

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