"Ramiro", de Manuel Mozos, "Zama", uma coprodução luso-argentina de Lucrecia Martel, e "A Fábrica de Nada", de Pedro Pinho, que recebeu, entre outras distinções, o prémio da federação dos críticos de cinema, no Festival de Cannes, são as três longas-metragens de produção ou coprodução portuguesa inseridas na Competição Oficial do festival andaluz
Na secção Las Nuevas Olas, dedicada a "novas forças do cinema e a veteranos fora de série", são igualmente candidatos o documentário "Tarrafal", de Pedro Neves, na área de não-ficção, e "Colo", de Teresa Villaverde, na área de ficção, além das coproduções franco-portuguesas "9 Dedos", do francês F.J. Ossang, premiado este ano no festival de Locarno, e "Milla", de Valerie Massadian, distinguido há duas semanas com o grande prémio do DocLisboa.
O festival de Sevilha, que tem por objetivo promover o cinema de produção europeia, fez ainda uma homenagem a António Reis e Margarida Cordeiro, "duas lendas do cinema português", com a retrospetiva "Lejos de las Leyes", que decorreu ao longo de todo o certame, e encerra hoje com a projeção de "Mudar de Vida", de Paulo Rocha (filme escrito em parceria com António Reis).
A retrospetiva incluiu ainda os filmes "Ana", "Jaime", "Rosa de Areia" e "Trás-os-Montes", de Reis e Cordeiro, "Ato da Primavera", de Manoel de Oliveira, "O Sangue", de Pedro Costa, e "Farpões, Baldios", de Marta Mateus.
Fora de competição é também exibido hoje "O Ornitólogo", de João Pedro Rodrigues, distinguido com o prémio de melhore realização em Locarno, em 2016.
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