Há dois anos, o festival, produzido pela Filho Único e pela Casa Conveniente, conseguiu “edificar um dia inspirador e feliz de celebração do espírito humano”.
“A espontaneidade e a liberdade reinaram sobre a tensão e atitudes pré-concebidas. As pessoas e a música, na sua energia e vibração positiva, foram o assunto e substrato do evento”, refere a organização no texto de apresentação da iniciativa.
A partir das 16:00 de sábado, atuam B Fachada, “o compositor e intérprete mais importante, mais generoso e mais exigente que se afirmou na última década” em Portugal, o coletivo Equiknoxx Music, “surgido nos últimos anos apostado em revitalizar a tradição da música Dancehall a partir da terra que a viu nascer e expandir-se pelo mundo fora”, e a dupla de produtores God Colony e Funmi Flohio, “que tem estado a trabalhar na realização de uma música urbana inquisitiva da sua própria natureza e direção, enraizada na sua deslocação, descentrada na sua vida online contaminada”.
Do cartaz do Zona Não Vigiada fazem ainda parte Tomasa del Real, “carismática chilena a codirigir uma revolução geracional e identitária na cultura juvenil alternativa da América Latina e diáspora associada”, e o DJ Nigga Fox, “cujos EP ‘O Meu Estilo’ e ‘Noite e Dia’ vieram partilhar uma perspetiva revitalizada da música eletrónica de dança por uma progressista assinatura autoral, aquilo que faz com que a sua produção, a uma escala global, seja única e reconhecível”.
O programa do festival inclui ainda uma atuação “resultante de uma Residência Artística desenvolvida na Zona J na semana antecedente”.
O festival Zona Não Vigiada, de entrada gratuita e que decorre dentro da programação do Lisboa na Rua, é apoiado pela Direção-Geral das Artes (DGArtes), com 40 mil euros, no âmbito do programa de apoios pontuais para 2017 no domínio da programação.
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