O filme musical, de meia hora, “revisita, mais de trinta anos depois, o programa infantil que marcou o imaginário de uma geração, trazendo de volta personagens icónicas da série criada por João Paulo Seara Cardoso [que morreu em 2010] e Jorge Constante Pereira [que morreu em janeiro deste ano]”, afirma o Batalha, que comissariou o projeto.
A estreia do filme assinala um ano da reabertura do Batalha Centro de Cinema, depois de uma profunda reabilitação do edifício e de uma nova estratégia de programação.
O diretor do Batalha Centro de Cinema, Guilherme Blanc, em entrevista à Lusa aquando da reabertura daquele espaço, defendeu que “Os Amigos do Gaspar” “é um projeto que tem tudo que ver com o Batalha, que faz um arco de tempo e patrimonial”.
“É um projeto do Porto, profundamente portuense, mas que teve um impacto nacional muito grande”, disse na altura.
O objetivo do filme é “recriar e reencenar [a série] ‘Os Amigos do Gaspar'”, exibida originalmente na RTP na década de 1980, projeto cujo sentido de “contemporaneidade” é, para Guilherme Blanc, “incrível”.
O filme é resultado “de um trabalho de pesquisa e restauro das marionetas originais desenvolvido ao longo de 2022, com o envolvimento dos autores da série”, de acordo com informação disponível no site do Batalha Centro de Cinema.
Até domingo, haverá cinco sessões de exibição de “Os amigos do Gaspar: Uma reunião na cidade”, todas com lotação esgotada, estando prevista nas de hoje a presença do músico Sérgio Godinho, que em 1988 editou o álbum “Sérgio Godinho canta com Os Amigos de Gaspar”, a banda sonora da série.
Com letras de Sérgio Godinho e música de Jorge Constante Pereira, o álbum inclui canções como “É tão bom”, “Canção dos abraços” ou “Pico Pico Manjerico”.
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