O espetáculo durou oito minutos, durante os quais foram disparadas 132 mil peças (70% produzidas em Portugal), pelo que foi ultrapassado o recorde de 2006, quando foram disparadas 67 mil peças e o livro “Guinness World Records” atribuiu o título de “Maior Espetáculo Pirotécnico do Mundo” à passagem de ano na Madeira.
Apesar da previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) apontar para chuva forte e vento com rajadas até 80 quilómetros por hora nas terras altas, à meia-noite fez bom tempo e milhares de pessoas, entre madeirenses e turistas, acorreram às praças, aos terraços, aos miradouros e às estradas que cruzam o anfiteatro do Funchal.
O Governo Regional investiu 800 mil euros no espetáculo – este ano subordinado ao tema “Paraíso Atlântico” – e as peças foram disparadas a partir de 38 postos, estando 33 no anfiteatro da cidade, quatro na baía e um na ilha do Porto Santo.
O espetáculo procurou recuperar os efeitos tradicionais das últimas décadas do século XX, contornando o fogo-de-artifício de produção chinesa e investindo na produção nacional.
Tendo em conta a reação efusiva dos espetadores, o objetivo foi alcançado.
Às más condições do mar provocaram atrasos na hora de chegada de alguns dos nove navios de cruzeiro, que transportaram no total mais de 20 mil passageiros, e impediram a deslocação destes a terra, onde, por outro lado, a taxa de ocupação hoteleira é superior a 92%, a maior dos últimos seis anos.
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