O júri, constituído por Isabel Cristina Mateus, Isabel Ponce de Leão, José Carlos Seabra Pereira, José Manuel de Vasconcelos e Paula Mendes Coelho, reuniu-se na terça-feira e analisou um total de 72 obras, de 35 chancelas, que se apresentaram a concurso.

Dessa avaliação resultou uma lista de cinco obras finalistas: “A Sociedade dos Sonhadores Involuntários”, de José Eduardo Agualusa, “As Falsas Memórias de Manoel Luz”, de Marlene Ferraz, “As Pessoas do Drama”, de H.G. Cancela, “Mea Culpa”, de Carla Pais, e “Para onde vão os gatos quando morrem”, de Luís Cardoso.

O Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB (Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas) é um prémio literário atribuído pela APE desde 1982, com o objetivo de consagrar uma obra de ficção de autor português, publicada no ano anterior à atribuição do prémio.

Com um valor pecuniário de 15 mil euros, é considerado o mais importante prémio nacional em Portugal.

Em 2017, o romance vencedor foi “Não se pode morar nos olhos de um gato”, de Ana Margarida de Carvalho, que já três anos antes havia ganhado o mesmo prémio, com o romance “Que importa a fúria do mar”.