A exposição, que reúne obras de 115 artistas e vai estar patente até 30 de dezembro, com curadoria de David Barro, é inaugurada na quinta-feira, às 20:00, e tem como objetivo cruzar olhares entre o desenho e a arte contemporânea.
A mostra “reflete como, nas últimas décadas, alguns dos artistas têm optado por trabalhar dentro dos parâmetros de uma lógica do desenho”, de acordo com um texto do curador.
Alguns dos artistas presentes na exposição, como Tobias Rehberger ou Liam Gillick, “fazem-se valer do desenho e da arquitetura para, em muitos casos, transformar o espaço expositivo num desenho integral”.
Em “Drift”, “apresentam obras que funcionam nos limites da arte, da arquitetura e do desenho, em linha com a obra de Haim Steinbach que abre a exposição, onde se conjuga a condição do desenho e exposição dos códigos de consumo”.
“Na pós-modernidade, o desenho pode fazer brilhar qualquer objeto e toda a mercadoria pode ser uma escultura”, acrescenta David Barro.
Também foram selecionadas para esta mostra, obras dos artistas Eero Aarnio, Otl Aicher, Lars Arrhenius, Art & Language, Elena Asins, Pepe Barro, Dídac Ballester, Martine Bedin, Misha Bies Golas, Max Bill, Ronan & Erwan Bouroullec, Neville Brody, Margaret Calvert, Fernando & Humberto Campana, Antonia Campi, Giorgio Camuffo, David Carson, Ventura Cores, José María Cruz Novillo, Sonia Delaunay, Fortunato Depero, Ângela Detanico & Rafael Lain, Isaac Díaz Pardo, Charles & Ray Eames, entre outros.
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