“Trinta anos depois do seu último álbum de originais em nome próprio, Lena d’Água está de volta aos discos”, refere a editora num comunicado hoje divulgado, no qual revela que “Desalmadamente” tem edição marcada para 10 de maio.

O anúncio do novo álbum da cantora surge no mesmo dia em que algumas rádios portuguesas passaram o tema “Grande Festa”.

Nesta “fase renovada da sua carreira”, Lena d’Água juntou-se “a uma série de novos colaboradores”.

As letras e músicas de “Desalmadamente” são da autoria do músico Pedro da Silva Martins, dos Deolinda, com arranjos de João Correia, António Vasconcelos Dias, Sérgio Nascimento, Mariana Ricardo, Francisca Cortesão e Benjamim. O álbum foi produzido pelos quatro últimos.

Em 2017, Lena d’Água foi uma das intérpretes concorrentes do Festival da Canção, com o tema “Eu nunca me fui embora”, da autoria de Pedro da Silva Martins. Para a cantora, este foi um regresso ao concurso.

A primeira vez em que participou foi em 1980, com uma canção de Paulo de Carvalho. Em 1978 fez coros para os Gemini, que venceram nesse ano, e, também em 1980, fez coros para Madi, o vencedor dessa edição.

Antes do regresso ao Festival da Canção, “tinha atuado na Casa Independente, em Lisboa, com os They’re Heading West (dos quais fazem parte Sérgio Nascimento, Mariana Ricardo, João Correia e Francisca Cortesão), concerto que ‘foi um acontecimento’, além de ter sido convidada por Benjamim para o seu concerto no Centro Cultural de Belém, no final de 2016″.

Mais recentemente, deu voz ao tema de abertura da série da RTP “1986”, “Electrificados”.

Lena d’Água, de 62 anos, começou a carreira no final dos anos 1970, nos Beatnicks, tendo tido sucesso sobretudo na década de 1980.

Celebrizou temas como “Se cá nevasse” e “Olhó o robot”, enquanto vocalista dos Salada de Frutas, e “Tu aqui”, com letra e música António Variações.