Jorge Serafim, José Milhazes, Elsa Ligeiro, Fátima Lopes ou o projeto que junta Júlio Resende e Júlio Machado Vaz são alguns dos destaques desta sexta edição da Festa do Livro, que Ourém quer que seja uma celebração da cultura, explicou a vereadora do pelouro à agência Lusa.

Segundo Isabel Costa, a aposta nos últimos anos tem sido ir além da tradicional feira do livro, produzindo “uma semana cultural, onde existe a Festa do Livro”.

“É a sexta Festa do Livro. Já no ano passado saímos do auditório da Câmara Municipal e fomos para o ‘foyer’ do Teatro Municipal, usando a sala principal e a sala-estúdio. Este ano, se o tempo estiver bom, a novidade é que vamos ter alguns módulos na rua que fazem ali um género de uma tertúlia, de um café, onde podemos estar todos a conversar ou a ler um livro”.

Entre os dias 15 e 23, Ourém oferece “uma programação muito ampla, quer para crianças e para adultos, para todos os públicos terem o contacto com os livros, com a poesia, com a música no meio da poesia, a declamação, o teatro”, mas também um ciclo de cinema inspirado na literatura, artes plásticas e uma caminhada literária.

“Esta programação mais aberta e mais ampla, mais abrangente, acaba por levar mais gente à Festa”, defendeu a responsável pela cultura da Câmara de Ourém.

Um dos projetos mais esperados é o encontro do pianista Júlio Resende com Júlio Machado Vaz, em “Poesia homónima”, logo na primeira noite da Festa do Livro. Nesse dia 15, outro ponto alto é o encontro, à tarde, com José Milhazes.

O evento conta com quase duas dezenas de convidados e encerra com a presença de Fátima Lopes, uma escolha que a vereadora diz ter sido “bastante discutida”.

“Foi muito debatido. Cria-se uma imagem a partir de determinados programas, mas achamos interessante desconstruir isso. Tendo a Fátima Lopes escrito um livro, ‘Fátima: o meu caminho e a minha fé’, e tendo nós Fátima no concelho, achamos que fazia sentido juntar aqui as Fátimas todas”, afirmou Isabel Costa, que aguarda esse momento “com grande expectativa”.