Numa nota de imprensa, a Câmara da Batalha, no distrito de Leiria, informa que o artista, “considerado um dos músicos mais influentes de todos os tempos, celebra no Mosteiro da Batalha, num concerto acústico, o Ano Europeu do Património Cultural”.
Segundo a mesma nota, o concerto “assume-se como uma excelente oportunidade para a promoção da importância do património, envolvendo entidades públicas e privadas, num espaço de excelência patrimonial e histórico como é o Mosteiro da Batalha”.
“Com uma forte ligação afetiva ao nosso país de várias décadas, Lloyd Cole apresentar-se-á no concerto da Batalha no seu mais recente registo eminentemente acústico, numa clara associação à efeméride proposta pela Comissão Europeia e pelo Parlamento Europeu de estabelecer 2018 como o Ano Europeu do Património Cultural”, adianta a autarquia.
O concerto, às 21:30, no Claustro Real, tem entrada gratuita.
Citado na mesma nota de imprensa, o presidente da autarquia, Paulo Batista dos Santos, refere ser “um orgulho poder contar com este músico de renome internacional” no mosteiro, dada a sua “carreira artística e à consagração internacional do seu trabalho enquanto escritor de músicas intemporais”.
Paulo Batista dos Santos adianta ser de “manifesta importância” a Batalha celebrar o Ano Europeu do Património Cultural e “os desígnios desta efeméride, associados à promoção da diversidade cultural, do diálogo intercultural e da coesão social”.
Esta iniciativa integra a programação do projeto “Lugares Património Mundial do Centro”, contando com financiamento do Programa Centro 2020.
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, de estilo Gótico, resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, travada a 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.
É Património Mundial da UNESCO — Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura Mundial há mais de 30 anos.
As galerias do Claustro Real ou Claustro de D. João I foram construídas em dois momentos que correspondem aos dois primeiros arquitetos do mosteiro, num período entre 1388 e 1428.
Posteriormente, no final do século XV ou início do século XVI, já no período Manuelino, ocorre o preenchimento dos vãos das janelas, dando ao espaço um aspeto mais decorado e florido, e a construção do lavabo do refeitório.
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