Em comunicado, a autarquia sublinha que as visitas guiadas acontecem no âmbito da estratégia de valorização do Mercado, especialmente pelas suas componentes arquitetónica, patrimonial e humana. Com as visitas, espera-se atender desde o público nacional até ao internacional, dando oportunidade de conhecer a fundo o emblemático Mercado da cidade do Porto e desvendar as histórias que tem para contar.

Uma das maiores atrações será o acesso às áreas restritas ao público, como a cave logística. A cave (e o túnel de acesso) são uma das principais valências da obra de reabilitação do Mercado. Ocupando o miolo do edifício, está equipada com câmaras frigoríficas, armazéns, espaço para produção de gelo e área destinada às cargas e descargas – permitindo que a logística do Bolhão decorra de forma otimizada e sem gerar transtornos na sua envolvente.

As visitas guiadas ao Mercado do Bolhão têm uma duração estimada de 45 minutos.

As visitas técnicas também são uma possibilidade e ocorrem apenas uma vez por mês com duração estimada de 1h30. Estão limitadas a um máximo de 15 pessoas, a participação está sujeita a confirmação, após o pedido de reserva. O custo é de 20 euros (10 euros para séniores). Os portadores do Cartão Porto têm 20% de desconto.

Com foco no projeto de arquitetura, os visitantes poderão usufruir de uma visita especializada, sob orientação da Arq.ª Rita Machado Lima, uma das coautoras do projeto de reabilitação do Mercado.

Para ter acesso às visitas guiadas para o público em geral os interessados podem deslocar-se ao Balcão de Informações do Mercado do Bolhão ou reservar para o e-mail atendimento@mercadobolhao.pt. As visitas estão limitadas ao máximo de 15 pessoas e têm um custo de 12 euros (6 euros para crianças e séniores). Da mesma forma os portadores do Cartão Porto têm 20% de desconto.

Recorde-se que este emblemático edifício do Mercado do Bolhão é um projeto original do arquiteto António Correia da Silva e ocupa, por inteiro, um quarteirão do centro da Baixa Portuense, sendo delimitado pelas ruas de Sá da Bandeira, da Formosa, de Alexandre Braga e de Fernandes Tomás.

O edifício classificado como monumento de interesse público foi alvo de uma profunda intervenção de restauro e modernização, num projeto liderado pelo arquiteto Nuno Valentim e a sua equipa que permitiu devolver à cidade o Bolhão atualizado.