Este ano, o festival volta a ser presencial, com a novidade de que o núcleo central passa do Fórum Luís Camões para o Ski Skate Amadora Park, contando ainda com a Bedeteca da Amadora e a Galeria Municipal Artur Boal como espaços complementares.
Segundo a organização, o festival este ano contará com pelo menos nove exposições, nomeadamente uma retrospetiva dedicada à Mulher-Maravilha, personagem do universo da DC Comics criada há 80 anos, e outra que celebrará os 75 anos da criação de Lucky Luke, o 'cowboy' solitário da BD franco-belga, criado por Morris em 1946.
A propósito destas duas exposições, pelo AmadoraBD vão passar os autores portugueses Miguel Mendonça e Daniel Henriques e o catalão Álvaro Martínez Bueno, que trabalham na DC Comics, e também estarão presentes Aché e Mawil, dois dos autores que deram continuidade às histórias de Lucky Luke depois da morte de Morris.
Da programação hoje anunciada, está prevista também uma exposição sobre a banda desenhada japonesa, também designada mangá, e que recuará até ao século VIII.
Haverá ainda retrospetivas dedicadas ao autor brasileiro Marcelo Quintanilha e ao português Jorge Miguel, que tem construído carreira sobretudo no mercado internacional, e uma mostra sobre a personagem Michel Vaillant, cujo autor, Jean Graton, morreu em janeiro deste ano.
Dois dos autores premiados em 2020 no festival - Luís Louro e Bernardo P. Carvalho -, assim como Georges Bess, que adaptou para BD a obra "Drácula", de Bram Stoker, também terão exposições e participarão no festival.
Há outros convidados anunciados para o AmadoraBD, nomeadamente Guarnido e Alain Ayroles - que criaram o livro "O burlão das Índias" - ou Frank Pé, autor da nova adaptação de banda desenhada da personagem Marsupilami.
O festival voltará a ter prémios para a melhor produção de BD ao longo do último ano e, pela primeira vez, atribuirá um prémio monetário de 5.000 euros à melhor obra de banda desenhada de um autor português.
O festival AmadoraBD decorrerá até 1 de novembro.
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