A molécula foi injetada no fluido cérebro-espinal de ratos e macacos de laboratório, possibilitando a redução da proteína 'tau', que nos doentes de Alzheimer se acumula de modo anormal no cérebro.

A proteína torna-se tóxica quando se concentra sob a forma de filamentos que destroem progressivamente os neurónios (células cerebrais), atingindo a memória.

Investigadores da universidade norte-americana Washington, em St. Louis, constataram que o novo tratamento pode não só reduzir a proteína 'tau', mas também reverter alguns dos danos neurológicos causados pelas agregações da proteína.

Para um dos autores do estudo, Timothy Miller, professor de neurologia, a molécula usada "tem um potencial terapêutico para os humanos".

Ensaios clínicos estão já a decorrer para testar a eficácia dos oligonucleótidos contra outras doenças neurológicas, como a de Huntington e a Esclerose Lateral Amiotrófica.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.