Maria João Lopo de Carvalho junta-se ao É Desta Que Leio Isto no próximo encontro, marcado para dia 13 de dezembro, uma quarta-feira, pelas 21h00. A autora traz "Os Cinco e o quadro desaparecido", editado pela Oficina do Livro.

Para se inscrever no encontro basta preencher o formulário que se encontra neste link. No dia do encontro receberá um e-mail com todas as instruções para se juntar à conversa.

Subscreva a Newsletter do É Desta que Leio Isto aqui e receba diretamente no seu e-mail, todas as semanas, sugestões de leitura, notícias e acesso a pré-publicações. Além disso, pode ficar a par de tudo o que acontece no clube de leitura através deste link.

De Enid Blyton para Maria João Lopo de Carvalho

"Os Cinco" é uma das mais conhecidas e bem-sucedidas séries literárias para crianças e jovens da autora britânica Enid Blyton, publicada e traduzida em vários países. Com o passar dos anos, deu origem a outras histórias, com as mesmas personagens, escritas por diferentes autores noutros países, como Sarah Bosse (Alemanha) e Claude Voilier (França).

Esta série literária de aventuras, escrita por Blyton entre 1942 e 1963, tem agora continuidade em Portugal pela mão da autora Maria João Lopo de Carvalho, pela Oficina do Livro (grupo Leya), a editora que detém os direitos e publicou os 21 volumes da coleção.

Maria João Lopo de Carvalho tem 61 anos, foi professora de Português e Inglês, criou uma escola de língua inglesa, trabalhou em publicidade e na Câmara Municipal de Lisboa e tem mais de 70 livros publicados, entre obras para adultos e para os mais novos.

Livro: "Os Cinco e o quadro desaparecido"

Autor: Maria João Lopo de Carvalho

Editora: Oficina do Livro

Data de Lançamento: 7 de novembro de 2023

Preço: € 9,90

Em “Os Cinco e o quadro desaparecido”, as famosas personagens criadas por Blyton – os adolescentes Júlio, David, Ana, Zé e o cão Tim – vão tentar resolver o mistério do desaparecimento de uma pintura de William Turner, durante as férias de Natal.

Além de “Os Cinco e o quadro desaparecido”, a autora ficará responsável por novas histórias na mesma coleção, embora não tenha indicado a cadência e regularidade de publicação.

A autora explicou, em declarações à agência Lusa, que foi feito um acordo entre o grupo Leya e o grupo britânico Hachette para ter uma autorização e dar continuidade a “Os Cinco”, mediante algumas condicionantes, para manter a intemporalidade do tipo de narrativa e das personagens.

“A casa oficial que detém os direitos da Enid Blyton mandou-me uma ‘guideline’ de certos temas que não podemos abordar, não podemos falar de questões de racismo, sexuais, questões religiosas, ‘bullying’. Não podemos focar-nos nesses assuntos. Não me custa nada fazer um livro tal e qual como a Enid Blyton fazia sem tocar em temas que são mais sensíveis e com os quais concordo absolutamente”, frisou.

A propósito de temas mais sensíveis, recorde-se que, há alguns meses, foi noticiado que os livros originais de Enid Blyton estavam a ser censurados no Reino Unido, ao serem escondidos em algumas bibliotecas — e substituídos por outras versões mais atuais.