O ciclo tem como nome M.ponto e pretende mostrar “vozes femininas que marcaram a cultura e que se distinguiram não só como voz, mas como embaixadoras das suas culturas e valores”, explica o Convento São Francisco.
Segundo fonte da Câmara Municipal de Coimbra, o ciclo terá três a quatro concertos por ano, sendo que, posteriormente, serão anunciados os nomes do restante programa de M.ponto.
“Susana Baca é muito mais do que uma grande cantora, disse um crítico. É uma das últimas divas da música latino-americana”, sublinha o Convento São Francisco.
Susana Baca, antiga ministra da Cultura do Peru e presidente da Comissão de Cultura da Organização dos Estados Americanos, editou o seu primeiro disco em 1987 (“Color de Rosa Poesía y Canto Negro”), tendo conquistado atenção fora do seu país depois da edição da compilação “The Soul of Black Peru: Afro-Peruvian Classics”, da editora de David Byrne, a Luaka Bop, em 1995, onde surge a cantar “María Landó”.
Em 2002, com o disco “Lamento Negro”, vence um prémio Grammy, ao qual se juntou mais uma distinção em 2011, pela colaboração na canção “Latinoamerica”, do grupo de rap porto riquenho Calle 13.
“Distinguida com a Ordem de Mérito pela República do Peru e com a Ordem das Artes e Letras pela Republica Francesa”, a cantora e compositora recebeu já este ano, “em Nova Iorque, o Lifetime Achievement Award pelo seu trabalho e o Prémio Nacional de Cultura no Peru”, realça o Convento São Francisco.
Susana Baca, “senhora de uma inesgotável energia e elegância em palco”, continua com uma carreira “de alto prestígio, conquistando públicos nas suas imensas digressões mundiais, derrubando fronteiras na comunhão e paixão pela música”, frisa.
No concerto em Coimbra, a cantora peruana surge acompanhada de Hugo Bravo (percussão), Oscar Huaranga (contrabaixo) e Hector Purizaga (piano).
A entrada para o espetáculo custa 15 euros.
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