O leitor, pelo título, vai dizer que estamos errados. Trará, e com razão, à memória aquele concerto de Sir Paul McCartney, em 1990, que juntou 184 mil pessoas — sim, leu bem — no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Ninguém encheu, até hoje e com bilhetes pagos, um estádio como ele, essa é a verdade.

Mas 'nós por cá' também temos os nossos recordes. Até esta quinta-feira, apenas três nomes tinham conseguido um registo daqueles que entra para a história, como esgotar duas noites seguidas a casa de uma equipa de futebol.

Primeiro foram os Pink Floyd, que a 22 e 23 de julho de 1994, no antigo estádio de Alvalade, terão atuado perante um total de 85 mil pessoas.

Quase vinte anos depois, foi a vez dos U2 encherem, a 2 e 3 de outubro de 2010, o Estádio Cidade de Coimbra. A 'casa' da Académica terá recebido, em cada noite, cerca de 40 mil cabeças para assistir à banda irlandesa.

Uns anos depois, em 2019, Ed Sheeran voltava a conseguir o mesmo — e a aumentar a parada. O britânico esgotou duas noites no Estádio da Luz, cada uma com mais de 60 mil bilhetes vendidos, num total de, "é só fazer as contas", 120 mil bilhetes.

Chegamos a 2022 e os Coldplay, também vindos de terras de Sua Majestade, 'limpam' recordes: quatro datas esgotadas, cerca de 50 mil bilhetes vendidos para cada, o que totaliza 200 mil entradas. O palco destes números volta a ser o Cidade de Coimbra, que a 17, 18, 20 e 21 será ocupado pela banda londrina.

A presidente executiva da plataforma Ticketline, Ana Ribeiro, disse hoje à Lusa que a procura por bilhetes para os concertos dos ingleses atingiu mesmo um nível histórico, sem precedentes no país.

“É inédito em Portugal, nunca houve tanta procura para um evento em Portugal!”, escreveu Ana Ribeiro, numa curta mensagem enviada à agência nacional depois de questionada sobre se havia registo de procura semelhante em casos anteriores.

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