Facto desavergonhadamente tendencioso: adoro Martin Scorsese (ou Marty como lhe chamam os amigos dos quais eu lamentavelmente não faço parte). Mas sabem quem nunca achou muita piada às mafiosices do ícone da Little Italy de Nova Iorque? A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Ou assim parece, pois Taxi Driver (1976), Toiro Enraivecido (1980) ou Tudo Bons Rapazes (1990), só para citar alguns, ficaram a ver navios (ou, neste caso, estatuetas) passar.
Foram precisos quase 40 anos (!) de atividade para que um dos seus trabalhos lhe valesse um Óscar — e logo um que soube a consolação de carreira, não fosse acontecer-lhe qualquer coisa entretanto. Porque sim, ninguém me convence que, em 2150, quando alguém estiver a bisbilhotar a sua filmografia vai pensar que o responsável pelas estatuetas da sua carreira é The Departed — Entre Inimigos (2006).
Isto é, naturalmente, uma situação que não me cai no goto. Mas há mais. (Ou se há.) O cérebro deste não esquece que Apocalypse Now (1979) perdeu o Óscar para o Kramer vs Kramer (1979). Porque neste último, apesar de ser para lá de bom e ter dado o primeiro Óscar a Meryl Streep, o realizador não teve de enfrentar, durante a rodagem, umas pequenas nuances como um tufão, um coração enfraquecido de um atores principais ou lidar com um Marlon Brando particularmente difícil (e gordito). Francis Ford Cappola, por outro lado, teve. E para além de estar no centro de um autêntico filme enquanto realizava um, perdia a sanidade mental e caminhava a passos largos para a bancarrota ao injetar o próprio capital de forma desenfreada na produção. Foi um projeto ao qual dedicou o corpo, alma e tudo aquilo que a condição humana permite dar. Mais: um tem uma grandiosa Cavalgada das Valquírias e o outro não. Pananana pam, panana pammm, pananana pammmm!
Porém, há facadinhas nas costas mais recentes. Como por exemplo O Pianista (2002) estar nomeado e ganhar o Chicago (2002). Este é daqueles casos que não se percebe e um dos piores. Quer dizer, minto. Acabei de lembrar que A Paixão de Shakespeare (1998) ganhou Óscar para Melhor Filme (e mais outros seis).
Agora, dizem-me: Mas é mau, Abílio? Pois, obviamente que não. Só que é preciso avivar a memória que a fita que ficou apeada num areal francês na Normandia foi uma tal de O Resgate do Soldado Ryan (1998). E que tantos anos depois consegue-se finalmente ter uma noção daquilo que era o poder e a máquina Harvey Weinstein (produtor e distribuidor de Shakespeare) naquela época. (Não obstante, aos que não concordam comigo neste ponto, para apaziguar as águas, relembro que teremos sempre o Óscar de Colisão (2004) — cujo realizador, Paul Haggis, exibe na fotografia de ilustração deste artigo.)
E, caríssimos leitores, estes são tão somente daqueles "males" que vêm à cabeça dum tipo jovem e que não estica assim tanto o baú das recordações nos recônditos do seu cérebro, até porque exemplos destes não faltam. Mas, se até Citizen Kane (1941) não ganhou na categoria de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Ator, será que valerá a pena qualquer lamento? Todavia, a missão deste artigo tem de prosseguir.
Assim sendo, incumbido este rapaz de apurar junto da redação as irritações dos demais com as escolhas passadas dos membros da Academia, em vésperas de nova cerimónia de entrega de estatuetas douradas, seguem-se algumas indignações coletivas que deram pano para acesas conversas no rescaldo dos Óscares.
Ora, não só porque se trata de uma pessoa que fica com as antenas no ar quando percebe que se fala em pirataria (de filmes ou séries) quando está presente na sala, mas também para respeitar a hierarquia aqui da casa, a primeira opinião recolhida é a de Rute Sousa Vasco, publisher da MadreMedia (empresa responsável pela gestão editorial do SAPO24). E digamos que é bem peremptória quanto àquilo que se passou há uma mão cheia de anos, mais concretamente em 2013. Dou uma pista: é uma aliada na frente de batalha sobre aquilo que é (vá, não é, mas devia de ser) conhecido no mundo do cinema como o período (1967-2006) da Iniquidade Tirânica ao Marty.
Vamos lá a um pouco de haters gonna hate,
Cinco anos volvidos, continuo sem me conformar com a não atribuição do Óscar de melhor filme ao Lobo de Wall Street (2013). Conheço razoavelmente todos os argumentos, sei que foi um daqueles anos em que a disputa era mesmo renhida e não guardo qualquer rancor ao 12 Anos Escravo (2013), que levou a estatueta para casa. Havia ainda Golpada Americana (2013) e O Clube de Dallas (2013) para baralharem as contas.
Mas a insanidade ali retratada que socou a vida de milhões de pessoas e a performance extraordinária de Di Caprio + os 30 segundos inesquecíveis de Mathew McCounaghey tornam o Lobo um filme de época inesquecível. Mais difícil ainda quando não estava esquecido o trauma de 2003, ano em que a mesma parelha realizador-protagonista, Martin Scorcese/Leonard Di Caprio, também não levou a estatueta com o Gangs de Nova Iorque (2002) numa edição em que a competição não era assim tão cerrada (o melhor filme foi Chicago).
Talvez lamente ainda mais que DiCaprio não tenha ganho o Óscar de Melhor Ator que levaria dois anos depois por The Revenant: O Renascido (2015), que não ficará para a história, mas isso é outra conversa.
Eu bem tinha avisado que se tratava duma aliada. Se bem que a porca torce (um bocadinho) o rabo, já que aqui a opinião a modos que se divide aqui: aprecio bastante o trabalho de Steve McQueen desde que este me apresentou o mundo das prisões da Irlanda do Norte em Fome (2008). Porém, a escolha de pender para o lado do Escravo ou do Lobo, é uma que não tira o sono. Oxalá fossem todas assim. Avançando, no entanto.
Segue a opinião de Inês F. Alves. Sem estragar o texto que se segue com spoilers, este colaborador está em condições de avançar que não é muito fã de aventuras amorosas que envolvem anfíbios e humanos.
Um banho frio à beira da estrada
Sim, Frances estava incrível no papel de mãe inconsolável, com laivos de loucura, tão dura quanto emocional. Mas Três Cartazes à Beira da Estrada (2017) é bem mais do que isso. É maior do que o Óscar de Melhor Atriz e de Melhor Ator Secundário — sem com isto querer tirar mérito a McDormand ou Rockwell. Se a fotografia é a prancha para um mergulho de 115 minutos num filme que dispensa purpurinas, aqueles cartazes são mote para uma imersão na América para lá dos arranha-céus, o guião é prova de que (quase) nunca é cedo de mais para uma boa piada e, sim, Frances e Sam são a âncora que nos mantém agarrados do princípio ao fim.
Lancei-me no mergulho, aceitei a imersão e agarrei-me firme à âncora, mas a noite dos Óscares do ano passado não me reservou mais do que um banho de água fria.
"E o Melhor Filme é…. A Forma da Água"
Razão para perguntar: Como é possível, chefe Willoughby?
Mas foi.
Quanto a mim? Não tinha visto até à data o filme de Guillermo del Toro, apesar dos rasgados elogios aos seus dotes técnicos, apesar dos galardões que foi arrecadando nesse ano. Estava em lista, mas achei que fantasia dentro de água podia esperar, por exemplo, que partilhasse com o mundo a hora mais negra de Churchill. Depois dessa madrugada, o protesto fez-me adiar o intento… até hoje.
Quando parar de doer logo ponho as barbatanas.
A distinção ao filme de Del Toro, contudo, parece ter atingido a sensibilidade de mais pessoas na redação, uma vez que também Pedro Soares Botelho, tem dúvidas acerca da mesma. Num comentário curto, embora direto, explica-me que não "sabe muito de nomeados e vencedores", mas sabe que "gostava de ter visto o Chama-me Pelo Teu Nome ou Linha Fantasma a ganhar mais bonecos que o bicho verde". O que não surpreende, tendo em conta aquilo que escreveu na crítica de Linha Fantasma, de Paul Thomas Anderson — que pode ser o último de Daniel Day-Lewis.
O próximo testemunho é do Capitão de equipa e patriarca do documentário Vamos Lá, Cambada, João Dinis. Fã de Quentin Tarantino, acaba por confessar pesaroso que não compreendeu (perdoou?) algumas escolhas do passado por parte da Academia. Por mera coincidência, ou talvez não, os filmes que traz à baila têm como protagonista John Travolta, que ainda há pouco festejou 65 anos de idade. Este é o seu testemunho, o ano é o de 1994.
Eu sei, eu sei. 1994 não foi um ano particularmente fácil para ninguém. Eu tinha 7 anos, o Sporting tinha levado 6-3 em casa do Benfica há relativamente poucos meses ("obrigado", João Pinto) e a minha relação com a 7.ª arte estava a dar os primeiros passos. Em dezembro desse ano iria ver o Rei Leão na já extinta sala de cinema do Montijo e ser uma das poucas pessoas nascidas durante os anos 80 que não chorou com o falecimento de Mufasa. Mas 1994 não fica marcado apenas por isso. Este é um dos anos mais renhidos no que à disputa dos Óscar de Melhor Filme diz respeito, senão vejamos: ao vencedor Forrest Gump juntamos os vencidos Condenados de Shawshank e, principalmente, Pulp Fiction.
Pulp Fiction é, provavelmente, o filme que já vi mais vezes na vida (bem ali juntinho ao Padrinho). Sei de cor o final da cena com que o filme começa, adoro os diálogos, adoro a banda sonora, adoro as personagens. Não é que o Óscar não esteja bem entregue a Forrest Gump e ao filme que confirmou Tom Hanks como um dos melhores atores da sua geração (e da história, já agora). E também não seria errado atribuir o Óscar à epopeia na prisão de Shawshank que coroou Morgan Freeman e Tim Robbins. Ambos devem ser vistos por todos aqueles que gostam de cinema.
O problema é que Pulp Fiction é... Pulp Fiction. Dois anos depois de nos revirar as entranhas com Cães Danados, Quentin Tarantino regressava com um filme vertiginoso, conhecido por algumas das cenas que ficaram na história do cinema (como esta ou esta), por algumas citações que entraram na história da cultura pop ("Royale with cheese") e por um argumento de génio (venceu o Óscar nessa categoria, de resto) que, sem dúvida, poderia ter sido suficiente para levar a estatueta de Melhor Filme para casa.
Admiração que, diga-se, não lhe pertence em exclusivo. Isto porque na redação não é o único a mostrar consideração pelo realizador de Kill Bill - A Vingança. Margarida Alpuim, recordou a edição de 2010, em que Sacanas sem Lei (2009) perdeu o Óscar de Melhor Filme para Estado de Guerra (2009), realizado por Kathryn Bigelow. E, na sua opinião, este tem alguns ingredientes distintivos que fazem pensar que merecia mais do que apenas um dos oito Óscares para que estava nomeado. Justifica a colega:
Ao contrário do que acontece habitualmente nos filmes norte-americanos, em “Inglourious Basterds” os diálogos entre as personagens não são todos “corridos” a inglês, e é respeitada a diversidade linguística, havendo contextos onde se fala inglês, alemão, francês e italiano. Fun fact: este foi, de resto, um dos motivos pelos quais o realizador quase desistiu de procurar um ator para o papel de Hans Landa, uma personagem que fala as diferentes línguas.
Para além disso, o filme é marcante pela mestria na gestão dos silêncios nos diálogos e nas interações, na tensão entre conflito e ironia, na riqueza da construção das personagens e no arrojo de reinventar uma das páginas da História do século XX — o nazismo alemão.
No fim, acabou por ganhar apenas na categoria de Melhor Ator Secundário, com Christoph Waltz a fazer o papel de Hans Landa. Pelo caminho, ficaram as estatuetas de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento, Melhor Edição de Som, Melhor Mistura de Som, Melhor Fotografia e Melhor Montagem.
No entanto, e por falar em ficar pelo caminho, há quem recue no tempo e lembre um clássico. E fala em filmes, realizadores e atores que talvez digam mais a cinéfilos e a estudantes de cinema, mas que não deixa de ser um daqueles momentos dos Óscares que ainda se estranha passados 60 anos. António Moura dos Santos recorda Doze Homens em Fúria (1959), de Sidney Lumet, e a ausência de estatuetas associadas ao seu historial — desde logo porque estava nomeado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Realizador e Melhor Argumento Adaptado.
Não tenho nada contra A Ponte do Rio Kwai, mas por todas as honras e loas que já lhe foram tecidas ao longo das décadas, ao Doze Homens em Fúria sinto que lhe falta a estatueta de melhor filme de 1958. Não que dela precise: o filme de Sidney Lumet mais do que se inscreveu na história do cinema, sendo um dos mais finos exemplos de que toda a força de um filme pode pulsar de um guião e das suas interpretações.
A epítome do "Courtroom Drama", este é um filme que não decorre em mais do que três locais: Sala do Tribunal, Sala dos Jurados, Escadaria do Tribunal. E, no entanto, leva-nos a tantos sítios através dos 12 jurados responsáveis por julgar um jovem acusado de matar o pai, cada um com motivações diferentes para proferir a sua sentença.
O mais Frank Capriano de todos os filmes que não foram realizados por ele, esta película assume-se como uma parábola moral, podendo provocar urticária a quem prefere o seu cinema menos pedagógico e mais opaco, mas o seu intuito não lhe retira o mérito de ser uma das grandes obras da cinematografia americana. Mais não seja porque cimentou o Henry Fonda como o herói gentil de olhos meigos que mais tarde viria a provocar um dos maiores choques da história do medium quando foi escolhido "against type" para representar o diabólico Frank no western Aconteceu no Oeste (1968), do italiano Sergio Leone.
Até que temos que chegar inevitavelmente ao ano do crash. Não da bolsa per se, mas sim da cabeça dos votantes num ano não muito distante. De salientar que estavam a concorrer para a estatueta mais apetecível cinco filmes: O Segredo de Brokeback Mountain, Capote, Boa Noite, e Boa Sorte, Munique e outro. Miguel Magalhães, recorda na primeira pessoa aquilo que muitos sentiram na altura.
No ano de 2006, em que me tornava um jovem adulto de 10 anos, ganhou o Óscar de Melhor Filme um tal de Crash (ou Colisão em português) que, ainda hoje, e já depois de o ter visto, não percebo como é que ganhou.
Dois filmes de que gosto muito desse ano (Capote e o Walk the Line) acabaram por não ganhar o Óscar de Melhor Filme — sendo que o segundo nem foi nomeado.
Acabaram por dar o Óscar de Melhor Ator a Seymour Hoffman (Capote) e de melhor atriz à Reese Witherspoon (que faz de mulher do Johnny Cash em Walk The Line) para compensar, mas penso que não deixa de ser um bocado injusto.
Rocky, um caso bicudo que o coração não consegue lidar, apesar da razão dizer que o Óscar está errado
Arrisco a dizer que está, para uma grande fatia do mundo no geral, mas para a cidade norte-americana de Filadélfia em particular, como o Crocodilo Dundee (1986) está para o povo australiano: na categoria de tesouro nacional.
Acredito, com a maior das convicções, sem qualquer pingo de maldizer ou ironia, que Rocky é, tal como Dundee (ou Paul Hogan, visto que não consigo dissociar uma coisa da outra) uma relíquia que deverá ser amada para todo o sempre com o maior dos carinhos, ainda que a BBC tenha colocado a questão de se na verdade não se tratava do mais bem sucedido pior filme jamais feito.
Porém, se esquecer o lado emocional e fechar o coração a sete chaves, ao estilo de Piratas das Caraíbas, não dá para perceber como é que a história de Sylvester Stalone e do realizador John G. Avildsen (que também é responsável pelo Karate Kid) arrecadou dez nomeações para os Óscares, das quais ganhou três, incluíndo Melhor Filme e Melhor Realizador.
É que convém salientar que isto aconteceu quando a concorrência tinha argumentos de peso ou não estivéssemos a falar de Taxi Driver (de Martin Scorsese), Os Homens do Presidente (de Alan J. Pakula) e a Escândalo na TV (de Sidney Lumet). No entanto, a 8 de março de 1977, ganhou e arrancou uma série de sete sequelas e um novo franchise.
Menções nada honrosas
- Vertigo (1958) considerado um dos melhores filmes de Alfred Hitchcock, não venceu qualquer Óscar e quem levou a estatueta de Melhor Filme nesse foi o musical Gigi. Aliás, diga-se e reconte-se pela enésima vez que o mestre do suspense não era das pessoas mais bem amadas pelos membros votantes da Academia, tendo em conta que até Pycho (1959) perdeu a corrida para O Apartamento (1959) no ano seguinte. E Janela Indiscreta (1954), uns anos antes, teve exatamente o mesmo destino. Ou seja, uma mão chão de nada;
- Mas há outra pessoa um tanto ou quanto importante para estas andanças que não tem nada brilhante e dourado. Porque Ron Howard (por Uma Mente Brilhante, 2001) e Kevin Costner (por Dança com Lobos, 1990) são realizadores com uma estatueta em casa nesta categoria. Stanley Kubrick não. Nem por Laranja Mecânica (1971), nem por 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968);
- Em 2007, o país foi para velhos. Mas não devia. Devia de ter ido para o petróleo — ou assim considera uma data de gente entendida no assunto. Haverá Sangue (2007) consagrou Daniel Day-Lewis com um Óscar, mas perdeu na categoria de Melhor Filme para Este País Não É Para Velhos (2007) dos manos Cohen;
- O virar do milénio também serviu para alimentar um pouco a polémica em torno dos "Óscares menos merecidos". Em 2000, a escolha recaiu em Beleza Americana (1999) de Sam Mendes. No entanto, uma grande parcela de pessoas que assistem a muitos filmes por ano garantem que À Espera de Um Milagre, O Sexto Sentido, Clube de Combate (teve apenas uma nomeação para uma categoria... de som) ou Magnolia (Tom Cruise estava para Melhor Ator Secundário e Paul Thomas Anderson para Melhor Argumento Original) fossem vencedores mais legítimos (estes dois últimos nem nomeados estavam para a categoria).
E agora? É esperar por novas indignações. Afinal, na madrugada de 25 de fevereiro Los Angeles e o mundo param para assistir à 91.ª edição dos Óscares — uma cerimónia em que nem foi preciso entregar estatuetas para gerar polémica, já que se trata da primeira em 30 anos sem um anfitrião oficial e foi colocada em cima da mesa a possibilidade de se entregarem prémios durante o intervalo televisivo. No que ao Melhor Filme diz respeito, na corrida alinham "A Favorita", "Black Panther", "BlacKkKlansman - O inflitrado", "Bohemian Rhapsody", "Green Book - Um guia para a vida", "Assim nasce uma estrela", "Vice" e "Roma".
Artigo atualizado às 12:18. Corrige o nome do filme The Network (1976) de Sidney Lumet.
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