Esta seria a primeira edição na Europa daquele que é considerado um dos maiores festival de hip hop, surgido em Miami, em 2015, e que entretanto se estendeu à Califórnia e a Nova Iorque.

Em comunicado, a organização afirma estar a seguir “a diretiva do governo português de 7 de maio de 2020, que proíbe eventos de grande escala no país até 30 setembro”, revelando que “todos os bilhetes comprados” para este ano “permanecem válidos para as novas datas”.

Os promotores abrem também a possibilidade aos clientes de, “caso desejem, poderem colocar à venda os seus bilhetes, através de uma plataforma oficial de revenda”.

A organização garante que o festival se irá manter na Praia da Rocha, em Portimão, confirmando que “Portugal será o primeiro país europeu a receber o Rolling Loud”, onde, como afirmam, “era esperado público vindo de todo o Mundo”.

Para o responsável da empresa promotora do festival Wilf Gregory, citado no comunicado, esta “foi uma decisão difícil, mas necessária para a salvaguarda da saúde de todos os envolvidos”, considerando que quando iniciaram o trabalho, neste festival, “ninguém poderia prever esta pandemia e as consequências que ela trouxe para a indústria”.

Congratulando-se com a garantia de um adiantamento no mesmo local, os promotores reforçam que, “com o mesmo alinhamento”, o Rolling Loud em 2021 “será uma experiência única”.

Para o próximo ano mantêm-se, como cabeças-de-cartaz, os anunciados “A$AP, Rocky, Future, Wiz Khalifa e Chief Keef, complementados por Lil Uzi Vert, Tyga, DaBaby, Gucci Mane, Meek Mill, Rae Sremmurd, Saint Jhn, Sheck Wes e Pop Smoke”, num alinhamento que conta com quase 70 nomes.

A organização cita, no comunicado hoje divulgado, a presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, “solidária com a decisão de adiamento deste grande evento”, e no qual garante partilhar com a organização “a exigência não só na qualidade dos eventos”, proporcionados aos visitantes do concelho, “como também na [sua] segurança”.

Igualmente citado, o presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, saúda “a decisão tomada pela organização do festival”, reforçando que “Portugal tem justamente granjeado o reconhecimento internacional pela capacidade na prevenção e controle da pandemia”, considerando esta medida como mais um “contributo dado para reforçar a segurança do destino e a confiança dos turistas”.

Os promotores do evento terminam o comunicado referindo que irão “aguardar pela legislação que vier a ser aprovada”, garantindo que cumprirão “escrupulosamente a lei portuguesa e todos os direitos dos consumidores”.