Na mostra, com entrada gratuita, serão apresentados alguns dos 16 projetos de intervenção social pela arte apoiados pela fundação na segunda edição (2016-2018) da iniciativa Práticas para a Inclusão Social (PARTIS).
Entre hoje e domingo será mostrado “o resultado do trabalho desenvolvido junto de pessoas vulneráveis e em situações de exclusão”.
Para hoje está marcada a conferência “Arte e Comunidade – diálogos irrequietos”, “sobre o papel da arte na comunidade e a forma como uma e outra se relacionam e influenciam”, que “será também o momento de fazer o balanço da segunda edição PARTIS”, de acordo com informação disponibilizada no ‘site’ da fundação.
Também hoje, é inaugurada a exposição “Refúgio e Arte: dormem mil cores em meus dedos” e é uma mostra do trabalho desenvolvido com jovens refugiados.
A manhã de sábado é dedicada às artes circenses, com uma deslocação ao Centro Educativo de Caxias, Oeiras, para o espetáculo “Perspetivas” e uma oficina, onde será possível experimentar várias modalidades de circo, do projeto Forças Combinadas, do Chapitô, com crianças e adolescentes que cumprem medidas tutelares educativas. Esta atividade exige inscrição prévia.
Para a tarde, na fundação, estão agendados o concerto “Renascer”, do projeto “de descentralização cultural que privilegia as crianças oriundas de meios rurais ou de famílias com baixos rendimentos” Zéthoven – Plante Um Músico, e o filme-concerto “Curtas Migratórias”, uma longa-metragem composta por seis curtas, que contam “histórias reais, e/ou baseadas em factos autênticos, realizadas por jovens que mergulharam no seu bairro, em si próprios e nas suas famílias”. O filme será exibido com música ao vivo, interpretada por alguns dos jovens que participaram no projeto.
No último dia, há o espetáculo “Xilobaldes”, “resultado de um processo de criação coletiva que pretende refletir sobre algumas experiências de vida dos jovens que frequentam as oficinas Tum Tum Tum, relacionadas com a temática do emprego e da formação profissional”, e a exibição do documentário de balanço do projeto Geração SOMA, que “dará a conhecer o trabalho desenvolvido com crianças entre os 5 e os 16 anos de escolas de Lisboa, integrando também crianças com necessidades educativas especiais e os respetivos educadores (professores e pais), através da dança, música e performance”.
Ainda no âmbito do “Isto é PARTIS”, está patente até 13 de fevereiro, na Ordem dos Arquitetos, também em Lisboa, a exposição “Retratos das Ilhas – Bonfim para além das fachadas”, que inclui fotografias do fotojornalista Paulo Pimenta e de participantes da Associação O Meu Lugar no Mundo e do Centro Social Senhor do Bonfim, no Porto.
A programação completa e os horários podem ser consultados no ‘site’ da Fundação Calouste Gulbenkian.
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