A Thai Airways lançou um voo especial, que vai passar 99 locais sagrados. O objetivo é permitir que os passageiros possam orar em pleno céu, através de cantos e mantras budistas.

Este novo voo não tem paragens, ou seja não aterra num destino. Dada a volta por 31 províncias, o avião dá a volta e retorna a onde deslocou, Banguecoque. E o que é possível fazer neste voo? Os passageiros têm direito a um livro de orações e uma refeição especial para a viagem, ao estilo de uma excursão religiosa — sem tocar com os pés nos locais sagrados.

Para sobrevoar quase uma centena de lugares, os bilhetes vão de 5,999 baht (cerca de 165 euros) a 9,999 baht (cerca de 275 euros).

O The Guardian refere que a companhia aérea estava com dificuldades antes da crise pandémica provocada pela Covid-19 e que o encerramento das fronteiras tailandesas veio agravar a situação, já que o turismo na Tailândia contabiliza 20% do PIB.

Entre as iniciativas lançadas pela companhia aérea para juntar dinheiro estão sacos feitos de coletes salva-vidas e escorregas de emergência, um café temático que vendem refeições de avião na capital da Tailândia, uma banca que vende bolos de massa frita, bem como abriram ao público os simuladores de voo da Airbus e Boing.

As medidas não são, contudo, inéditas. Outras companhias aéreas alinharam nestes "voos sem destino" durante a pandemia, como a EVA, de Taiwan, que tem vendido viagem desde Taipe; ou a japonesa ANA, que oferece viagem cujo tema anda à volta do Havai desde que as suas viagens para Honululu foram suspensas.

Já a companhia aérea da Indonésia, Garuda, tem vendido as refeições dos aviões como takeaway. Por fim, a companhia da Singapura tem providenciado jantares em aviões parados, que podem custar até 400 euros por pessoa.

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