A estreia da nova criação da companhia, “Play House”, de Martin Crimp, leva ao palco da Sala Estúdio da companhia “uma viagem vertiginosa pela intimidade de um jovem casal”.
A peça, com estreia marcada para 05 de outubro, conta, em 13 cenas, o dia-a-dia de um casal acabado de se instalar na nova casa, mostrando “através de uma precipitação comportamental plena de altos e baixos de volubilidade, o modo como a relação entre os dois passa da grande paixão à rotina em muito pouco tempo”, refere a companhia.
Na peça, que se assume como “um ensaio sobre o modo como cada um dos membros do casal vê o outro apenas como seu objeto de prazer lúdico”, a vida na casa que “é o parque infantil dos dois”, convida o público a pensar sobre a vida e as relações, através do retrato de “uma juventude eivada de narcisismo egocentrado”, pode ler-se na sinopse.
“Play House” é a terceira obra do autor que o teatro da Rainha leva à cena, depois de, em 2012, ter apresentado O “Estranho Corpo da Obra” e, em 2014, “Definitivamente as Bahamas”.
A peça, com tradução de Isabel Lopes, encenação de Fernando Mora Ramos e interpretação de Isabel Carvalho e António Parra ficará em cena até ao dia 28 de outubro, de quarta a sábado às 21:30 e durante a semana com sessões para escolas.
A par desta estreia, o Teatro da Rainha prossegue até ao fim do ano a digressão do espetáculo “Dramatículos II”, de Samuel Beckett.
“Eu Não”, “Acto sem palavras” e “Cadeira de embalar” integram a peça com apresentações marcadas em Coimbra, no Teatro Académico Gil Vicente, no dia 09 de novembro, e em Évora, no Teatro Garcia de Resende, nos dias 01 e 02 de dezembro.
Ainda em dezembro, nos dias 05 e 06, na Sala Estúdio, haverá “Contos contados com Som”, da Miso Music Portugal, com sessões para escolas.
O projeto inclui textos e histórias tradicionais portuguesas e estrangeiras, histórias originais escritas propositadamente e ainda histórias de escritores portugueses contemporâneos, para cada uma das quais foi composta uma música original por um compositor português.
Criado para estimular a imaginação das crianças, o espetáculo apresenta a “A Velha e o Ladrão”, com música de Sérgio Pelágio, “Nuno e os Monstros”, com música de Isabel Soveral, “O Pastorinho e a Flauta”, com música de Carlos Guedes, “A Estrela do Mar foi Viajar”, com música de Simão Costa, “A Música do Silêncio Mágico”, com música de António Ferreira, e “O Rouxinol do Imperador”, com música de Miguel Azguime.
Finalmente, a 16 de dezembro, decorrerá na Sala Estúdio do Teatro da Rainha o Colóquio “Teatro, espaço vazio e democracia”, com António Sousa Dias, Carlos Alberto Augusto, Fernando Mora Ramos, José António Bandeirinha, José Carlos Faria, Luís Varela, Nuno Carinhas e Nuno Ribeiro Lopes.
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