A digressão incluirá depois os Estados Unidos, nos meses de maio e junho, chegando à Europa a 8 de julho, com um concerto em Londres, num circuito que também inclui Barcelona, a 18 de julho.
Em cada concerto o grupo interpretará todas as canções de “The Joshua Tree”, o álbum de "Where the streets have no name" e "With or witout you", acompanhado por convidados especiais, como os Mumford & Sons, OneRepublic e The Lumineers, nos Estados Unidos da América e Canadá, e Noel Gallaghers High Flyng Birds, na Europa.
"The Joshua Tree", posto à venda em todo o mundo a 9 de março de 1983, que incluiu temas como “I still haven't found what I'm looking for” e “Mothers of the Disappeared" e "Exit” foi o primeiro álbum da banda que chegou ao 'top' das listas dos Estados Unidos assim como no Reino Unido e na Irlanda.
Com mais de 25 milhões de exemplares vendidos, catapultou Bono, The Edge, Adam Clayton e Larru Mullen Jr. para a primeira linha da música, "fazendo com que passassem de heróis a superstrelas”, como descreve hoje a revista Rolling Stone, no artigo sobre a digressão.
O álbum foi produzido por Brian Eno e Daniel Lanois, consagra a imagem gráfica dos U2, assim como a representação fotográfica da banda, numa sequência que deu reconhecimento à carreira do fotógrafo e diretor Anton Corbijn.
O disco foi gravado em Dublin, entre os estúdios de Windmill Lane e Danesmoate, a casa que acabou por se toprnar a residência do baixista Adam Clayton.
“É como se tivesse fechado um ciclo por completo desde que escrevemos as canções de 'The Joshua Tree', com toda esta agitação mundial, os movimentos de extrema direita e alguns direitos humanos fundamentais em perigo. Assim que decidimos pôr em marcha esta digressão, queríamos celebrar este quinto álbum, já que as canções parecem ser de total relevância nos tempos que vivemos”, referiu The Edge, em comunicado.
Bono, por seu lado, acrescentou que ouviu recentemente, pela primeira vez em quase trinta anos, “The Joshua tree” tendo comparado o álbum a uma ópera.
“Há uma grande quantidade de emoções que parecem extremamente atuais, como o amor, a perda, os sonhos perdidos, as divergências, o esquecimento”, referiu, acrescentando estar disposto a entregar-se totalmente nesta digressão, que está a deixar o público tão emocionado como a banda.
Nos Estados Unidos a banda irlandesa atuará em Seattle, São Francisco, Los Angeles, Houston, Dallas, Chicago e Pittsburgh, Tampa, Miami, Filadélfia, Washington, Rutherford, Cleveland e Boston. No Canadá, está também anunciada a cidade de Toronto, em junho, além de Vancouver.
Na Europa, os U2 atuarão também em Berlim, Roma, Dublin, Paris, Amesterdão e Bruxelas, além de Londres e Barcelona.
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