22 de Julho ameaça tornar-se uma data fatídica para a Europa. Os atentados de Munique de hoje relembram-nos do ataque com que Anders Breivik, norueguês com ligações à extrema-direita, fez explodir uma bomba numa zona perto de edifícios do governo da Noruega, avançando depois para a ilha de Utoya onde, munido de armas de fogo, atacou um acampamento de jovens organizado pela juventude do Partido Trabalhista Norueguês.
Breivik, que na altura explicou as razões do ataque num manifesto de mais de 1500 páginas, apenas parou quando as munições terminaram, tendo-se rendido à polícia norueguesa de forma pacífica.
No total, morreram 77 pessoas (8 em Oslo e 69 em Utoya) naquele que é considerado o ataque mais mortífero perpetrado por uma única pessoa.
Em 2012, Anders Breivik foi condenado a 21 anos de prisão, pena que ainda se encontra a cumprir.
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