Num discurso perante os trabalhadores do Serviço Europeu de Ação Externa, Federica Mogherini apontou como exemplos das “urgências” que a UE deve abordar nos próximos meses a situação na Venezuela e também no Médio Oriente, Líbia, Ucrânia, Afeganistão, ou Coreia do Norte.
A Comissão Europeia anunciou em junho um novo pacote de ajuda humanitária de emergência de 35,1 milhões de euros para o povo venezuelano e para os países vizinhos, que estão a acolher centenas de milhares de venezuelanos que fogem da crise no seu país.
A UE mantém ainda sanções contra 18 altos cargos venezuelanos por violações dos direitos humanos e atividades contrárias à democracia e ao Estado de direito, além do embargo a armas e um veto a material que possa ser utilizado para “repressão interna”.
Na sua intervenção, a chefe da diplomacia europeia fez também um balanço sobre os avanços nas relações entre o bloco comunitário e os países da América Latina.
“A natureza da nossa associação com a América Latina, porque os nossos continentes também estão a mudar, já não está centrada só na ajuda ao desenvolvimento”, destacou, mencionando as negociações em curso para atualizar os acordos comerciais com México e Chile e para fechar o acordo com o Mercosul.
A política italiana pediu ao corpo diplomático comunitário mais “esforços” na fase final do seu mandato, já que a 01 de novembro de 2019 tomará posse uma nova Comissão Europeia, com outra pessoa no seu cargo.
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