Esta quinta-feira, em Bruxelas, houve reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO). Muitos foram os assuntos discutidos, mas a Ucrânia, e a invasão da Rússia a este país, foi um dos temas em cima da mesa.

Qual a notícia?

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia pediu mais sistemas de defesa antiaérea para proteger a população da ofensiva russa.

"Salvar vidas ucranianas, a economia ucraniana e as cidades ucranianas depende da disponibilização de sistemas Patriot e de outros sistemas de defesa. Referi o Patriot por ser o único que consegue intercetar mísseis balísticos”, acrescentou o chefe da diplomacia ucraniana.

Dmytro Kuleba revelou que “só em março a Ucrânia foi atingida por 94 mísseis balísticos”.

“Os aliados têm imensos [sistemas deste tipo]”, completou.

E qual foi a resposta da NATO?

O secretário-geral da NATO reconheceu hoje que os países da Aliança Atlântica são incapazes de responder imediatamente ao pedido feito durante a manhã pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano de mais sistemas de defesa antiaérea Patriot.

Os países da NATO “compreendem a urgência de fazer mais no que diz respeito à defesa antiaérea”, observou Stoltenberg.

O secretário-geral da NATO acrescentou que alguns países iam ver que sistemas de defesa antiaérea Patriot podiam enviar, dentro dos ‘stocks’ disponíveis, e procurar outras maneiras de fazê-los chegar à Ucrânia.

E de Portugal?

Sem detalhar, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, que manteve uma conversa telefónica com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, garantiu hoje o apoio político, económico, humanitário e militar de Portugal à Ucrânia "enquanto for necessário".

“A Ucrânia pode contar com o nosso apoio político, económico, humanitário e militar enquanto for necessário. Trabalharemos juntos para construir a paz na Europa e no mundo”, pode ler-se numa publicação do novo primeiro-ministro português na rede social X.