No final do encontro, segundo a Wafa, a direção palestiniana deve anunciar a sua reação a uma normalização já criticada pelo movimento islâmico palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza. A Autoridade Palestiniana de Abbas governa a Cisjordânia ocupada.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou hoje que Israel e os Emirados Árabes Unidos concordaram em estabelecer relações diplomáticas plenas, como parte de um acordo para impedir a anexação israelita de terras ocupadas pelos palestinianos.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, considerou tratar-se um “dia histórico” e Abu Dhabi falou de uma “vitória” da diplomacia.
O Hamas rejeitou o acordo, alegando que “não serve à causa palestiniana de forma alguma”.
“Isso encoraja a ocupação (israelita) a continuar, negando os direitos do povo palestiniano e aumentando as agressões contra nós”, afirmou o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem.
Hanan Ashrawi, do Comité Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), reagiu na rede social Twitter, considerando que “Israel foi recompensado por não declarar abertamente o que tem feito à Palestina de forma ilegal e persistente desde o início da ocupação”, em 1967.
Os Emirados Árabes Unidos saíram da sombra das “negociações secretas e normalização com Israel”, acrescentou Ashrawi.
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