A informação é hoje avançada no comunicado diário da Autoridade de Saúde dos Açores, indicando que os casos diagnosticados se reportam a duas mulheres, “com 39 e 48 anos, residentes nos Açores”, e a três homens, “entre os 18 e os 73 anos, um residente e dois não residentes” no arquipélago.
A autoridade explica que, destes cinco casos, “um foi diagnosticado por possuir critérios clínicos e epidemiológicos”, outro foi identificado na sequência de teste de despiste feito à chegada de um voo proveniente do território continental, dois na sequência de teste de despiste feito no sexto dia após ligação aérea com território continental e outro ainda no âmbito dos testes de rastreio periódicos ao vírus SARS-CoV-2 realizados aos tripulantes das companhias aéreas que operam para o exterior da região.
Os casos “apresentam situação clínica estável e foram já diligenciados, pelas delegações de saúde concelhias, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos”, diz a Autoridade de Saúde Regional, indicando também que os dois casos de recuperação na ilha de São Miguel se referem a dois homens com 59 e 75 anos, “elevando para 162 os casos recuperados da doença covid-19 na região”.
Até ao momento, foram detetados na região 244 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se atualmente 39 casos positivos ativos, dos quais 32 na ilha de São Miguel, seis na ilha Terceira e um na ilha do Pico.
Desde o início do surto morreram 16 pessoas na região, todas em São Miguel.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 893.524 mortos e infetou mais de 27,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.846 pessoas das 60.895 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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