Citado numa nota de imprensa divulgada pelo Governo Regional, Gui Menezes sublinha que a recomendação de aumento de 11% da quota de goraz para os Açores, no âmbito das propostas da Comissão Europeia para Totais Admissíveis de Captura (TAC) e quotas de espécies de profundidade no Atlântico Norte, “é uma pretensão” do Governo dos Açores.
“Os novos dados científicos disponíveis evidenciam a recuperação do goraz e apontam para um aumento da abundância relativa desta espécie no arquipélago”, refere o governante, destacando que as medidas de gestão implementadas para a recuperação deste recurso “têm dado resultado”.
Ainda de acordo com a mesma nota, o titular pela pasta do Mar nos Açores congratulou-se com o facto de ser proposto que a abrótea do alto deixe de ter um TAC, “atendendo ao baixo volume de capturas e por ser uma espécie de captura acessória na pesca demersal”.
Ainda assim, considerou que a diminuição da quota de ‘Beryxs’ (imperador e alfonsim) proposta pela Comissão Europeia “é excessiva” e recordou que, em 2017, a quota nacional para estas espécies foi repartida pelo continente e pelos Açores, “permitindo que a região passasse a gerir internamente a sua quota”.
Desde o final de 2017, os Açores passaram a regulamentar a captura da quota regional de ‘Beryxs’, que representa 85% da quota total nacional, indica a nota do Governo regional.
“Este ano, até à data, foram capturadas 139 toneladas de alfonsim e imperador, que renderam cerca de 1,4 milhões de euros, sendo que a quota destas espécies era encerrada prematuramente há oito anos”, acrescenta na nota o secretário regional.
As propostas apresentadas pela Comissão Europeia serão debatidas na reunião de Conselho de Ministros da União Europeia, em Bruxelas, a 19 de novembro, onde estará presente o secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia, segundo informa a nota.
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