De acordo com informação da vice-presidência do Governo dos Açores, 1.714 eleitores pediram para votar em Portugal continental, 1.823 nos Açores e apenas quatro na Madeira.

Com a alteração à Lei Eleitoral da Assembleia Legislativa dos Açores, promulgada pelo Presidente da República em 21 de agosto, os eleitores passam a poder exercer o seu direito de voto de forma antecipada, por mobilidade, também nas eleições regionais, algo que até agora era permitido apenas nas eleições presidenciais, legislativas nacionais e europeias.

Essa intenção foi manifestada pelos eleitores entre os dias 11 e 15 deste mês, estando o voto antecipado marcado para domingo.

Para o efeito, vão ser criadas mesas de voto nas câmaras municipais da sede de distrito em Portugal continental; uma por concelho nas 19 câmaras municipais dos Açores; uma na Câmara Municipal do Funchal e outra na Câmara Municipal do Porto Santo, na Madeira.

Em Portugal continental, depois de Lisboa, segue-se com maior número de inscritos o Porto, com 270, Coimbra (189), Aveiro (71) e Braga (50). Em posição inversa estão Viana do Castelo, Guarda e Castelo Branco, cada uma com cinco inscritos.

Nos Açores, estão inscritos para votar de forma antecipada em mobilidade 904 pessoas em São Miguel, das quais 720 em Ponta Delgada. Segue-se a Terceira, com 305 pedidos, dos quais 87 na Praia da Vitória e 218 em Angra do Heroísmo, e o Pico, com 156 intenções.

Registaram-se pedidos para votar em todas as câmaras municipais açorianas. O Corvo, a mais pequena ilha açoriana, tem apenas 29 pessoas inscritas para votar no dia 18.

Na Madeira, quatro eleitores comunicaram a intenção de votar no Funchal e nenhum em Porto Santo.

As legislativas regionais estão agendadas para dia 25 e estão incritos 228.999 eleitores.

São 13 as forças políticas que se candidatam aos 57 lugares da Assembleia Legislativa Regional: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/MRPP.

Nas anteriores legislativas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 mandatos no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 mandatos, e 7,1% do CDS-PP (quatro mandatos).

O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP/PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.