A XI Convenção Nacional do BE decorre em Lisboa no próximo fim de semana, dias 10 e 11 de novembro.

Segundo informação oficial do partido, na eleição dos 625 delegados à Convenção Nacional, a moção A, intitulada "Um Bloco mais forte para mudar o país" - encabeçada por Catarina Martins e subscrita pelo líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, e pela eurodeputada, Marisa Matias, reunindo assim as principais tendências do BE - obteve 83,7% dos votos, tendo assim conseguido 523 delegados.

Já a moção C, "Mais democracia, mais organização", teve 1,9%, resultado que corresponde a 12 delegados, enquanto a moção M, "Um Bloco que não se encosta", teve 7,5%, ou seja, 47 delegados.

As plataformas também elegeram delegados com a seguinte distribuição: "Mais Algarve, mais Bloco!" - sete; "Reforçar o Bloco para virar o País à Esquerda" - um; "Mais local, mais participado, mais democrático? melhor Bloco de Esquerda" - cinco; "O interior também existe" - quatro.

Na Madeira, a plataforma "O Bloco mais forte para mudar o país e a Região Autónoma da Madeira" elegeu 10 delegados e a plataforma "Mais Bloco, melhor Autonomia para a Madeira" obteve 16.

Segundo o texto da moção das principais tendências bloquistas, encabeçada por Catarina Martins, o BE quer ser, após as eleições legislativas de 2019, o eixo de uma proposta de governação à esquerda que "fará o que o PS não fez".

"Em 2019, perante uma nova relação de forças, o Bloco será o eixo de uma proposta de governação à esquerda. Essa proposta fará o que o PS não fez, partindo do ponto onde o PS trava: em primeiro lugar, a abertura de um processo de alteração dos tratados europeus para uma redefinição da política do euro e da dívida", detalha a moção.

Em segundo lugar, de acordo com o mesmo texto, estão "novos patamares de recuperação do país, na saúde e escola públicas, na dignidade do trabalho, no combate ao rentismo e na recuperação da propriedade de bens estratégicos na economia e no ambiente".

O BE apresenta-se ao ciclo eleitoral de 2019, de acordo com a moção, "em torno do seu próprio programa de Governo e para disputar a representação da maioria", juntando assim "forças em torno de um programa socialista, feminista e ecologista e das respostas sociais e económicas urgentes".

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