Chovia imenso. Mal se via o horizonte naquele sábado de dezembro. A serra de Santa Justa, em Valongo, cobria-se de água, como aliás todo o Porto. Ali à beira de Couce, um helicóptero do INEM embateu numa antena e despenhou-se. Morreram os quatro operacionais a bordo.

Esta quinta-feira, o cenário não podia ser mais diferente. Está sol e calor. No princípio de setembro, o país cobriu-se de alertas de incêndio. Pintado de vermelho e laranja, o continente prepara-se para mais dias difíceis.

No combate a um fogo em Sobrado — também Valongo — um helicóptero da AFOCELCA, a colaborar com a Proteção Civil, caiu. Morreu o único tripulante a bordo: Noel Ferreira, militar de 36 anos, que pilotava a aeronave.

As chamas em Valença, Mondim de Basto, Tomar, Águeda, Albergaria-a-Velha e Lisboa deram trabalho às autoridades, numa altura em que parques, atrações e provas desportivas são encerrados ou cancelados.

Em Lamego, por exemplo, as Festas da Nossa Senhora dos Remédios ficaram sem uma das grandes atrações: o fogo de artifício, que rebenta no alto do escadório.

Sintra fechou a serra. Mafra a Tapada. Arouca os passadiços.

Por causa do tempo quente, o Governo declarou na terça-feira a situação de alerta de agravamento do risco de incêndio florestal entre as 00:00 de quarta-feira e as 23:59 de domingo, para todo o território continental.

Por tudo isto, vale sempre a pena relembrar as medidas de proteção para um verão (e um ano) seguro.

Enquanto não voltamos à chuva de dezembro, cabe-nos a proatividade para evitar problemas.

Eu sou o Pedro Soares Botelho e hoje o dia foi assim.

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