Estes três nomes foram adiantados à agência Lusa por fonte da candidatura de Pedro Nuno Santos à liderança do PS, cujas eleições diretas internas estão marcadas para 15 e 16 de dezembro, e o congresso para o período entre 05 e 07 de janeiro.
Alberto Martins, que liderou a revolta académica de 1969 na Associação Académica de Coimbra contra o regime do Estado Novo, foi ministro da Reforma de Estado no segundo Governo de António Guterres e ministro da Justiça no segundo executivo de José Sócrates.
Entre outros cargos políticos, foi membro do Secretariado Nacional do PS e presidente do Grupo Parlamentar socialista sob a liderança de António José Seguro. Em 2017, decidiu sair do seu lugar de deputado do PS na Assembleia da República e afastou-se da primeira linha da vida política.
Já em relação aos dois filhos do fundador, primeiro secretário-geral do PS e antigo Presidente da República, Isabel Soares preside à Fundação Mário Soares/Maria Barroso.
Tal como Alberto Martins, João Soares também não tem exercido funções políticas públicas depois de ter desempenhado as funções de ministro da Cultura no primeiro Governo de António Costa. Dentro do PS, João Soares, antigo presidente da Câmara de Lisboa, apoiou a liderança socialista de António José Seguro entre 2011 e 2014.
Ainda no que respeita a apoios de destacados socialistas para as eleições diretas de dezembro, a candidatura do ex-ministro das Infraestruturas e da Habitação tem ainda os apoios do antigo ministro João Cravinho e de Manuel Alegre, membro do Conselho de Estado e candidato nas presidenciais de 2006 e 2011.
No domingo, a candidatura de Pedro Nuno Santos divulgou uma lista em que 79 dos 120 deputados do Grupo Parlamentar do PS manifestam apoio ao ex-ministro, antigo líder da JS e atual deputado por Aveiro.
Entre os 79 deputados socialistas estão vice-presidentes da bancada como Porfírio Silva, Pedro Delgado Alves, Rui Lage, Francisco César ou Carlos Pereira, bem como a secretária nacional do PS com o pelouro da administração, Vera Braz.
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