“A análise está a ser feita pela SATA. Contamos ter, num breve espaço de tempo, o resultado dessa análise da proposta que foi apresentada”, disse Ana Cunha, em declarações aos jornalistas.

A governante falava em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, nos Açores, à margem da 67.ª Reunião dos Diretores Gerais da Aviação Civil da Conferência Europeia da Aviação Civil.

A secretária regional dos Transportes e Obras Públicas disse ainda que “não é uma operação de confronto e de decisão imediata” porque “há diversos pontos e muita informação na proposta que têm de ser analisados, nomeadamente do ponto de vista da sua conformidade com o caderno de encargos”.

O grupo SATA anunciou a 17 de abril que a Loftleiðir Icelandic foi pré-qualificada para a segunda fase do processo de negociação da alienação de 49% do capital social da Azores Airlines.

Segundo o grupo, ficou pré-qualificado o único potencial comprador que apresentou manifestação de interesse na Azores Airlines.

De acordo com o caderno de encargos da alienação de capital da operadora açoriana, o futuro acionista da Azores Airlines terá que “respeitar obrigatoriamente” a manutenção do plano de renovação da frota iniciado com o A321 NEO.

Terá ainda de promover o “cumprimento da operação aérea regular mínima”, sendo que esta contempla as ligações entre o continente e os Açores, nomeadamente as rotas liberalizadas entre Ponta Delgada e Lisboa, Ponta Delgada e Porto, Terceira e Lisboa e Terceira e Porto.

O futuro acionista tem também de assegurar as ligações de obrigação de serviço público entre Lisboa e Horta, Lisboa e Pico, Lisboa e Santa Maria e Ponta Delgada e Funchal, bem como a ligação de Ponta Delgada com Frankfurt, a par das rotas a partir da Terceira e Ponta Delgada com Boston e Oakland, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá.