Andrea Leadsom, uma eurocética defensora do ‘Brexit’, disse à LBC Radio que decidiu apoiar o antigo ‘Mayor’ de Londres porque pensa que “ele será um bom líder para o nosso país”.
A antiga ministra estava entre os três candidatos eliminados na primeira volta da eleição interna na semana passada por insuficiência de votos, tal como Mark Harper e Esther McVey.
Posteriormente, McVey também declarou o apoio a Boris Johnson e na segunda-feira foi a vez do ministro da Saúde, Matt Hancock, fazê-lo, ao retirar-se voluntariamente da corrida.
Boris Johnson foi o vencedor destacado da primeira volta na quinta-feira da eleição interna para escolher um novo líder conservador, que será consequentemente nomeado primeiro-ministro, ao angariar 114 votos, mais do que os votos somados dos três rivais mais próximos.
Além de Boris Johnson, continuam em concurso o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jeremy Hunt, o ministro do Ambiente, Michael Gove, o ex-ministro para o ‘Brexit’, Dominic Raab, o ministro do Interior, Sajid Javid, e o ministro para o Desenvolvimento Internacional, Rory Stewart.
Esta tarde realiza-se a segunda volta da eleição interna, na qual os candidatos precisam de ter no mínimo 33 votos para continuarem, sendo em alternativa eliminado o que tiver menos apoio.
À noite, os quatro candidatos estão convidados para um debate televisivo, onde terão de responder a perguntas de pessoas de todo o país, e no qual Boris Johnson se comprometeu a participar, depois de ter recusado estar presente num debate no domingo.
Na quarta e quinta-feira realizam-se mais uma série de votações com o objetivo de selecionar dois finalistas, os quais serão depois submetidos ao voto dos cerca de 160 mil militantes do partido.
Theresa May mantém-se em funções até à conclusão do processo, esperado para o final de julho, mas deverá apresentar a demissão logo que o sucessor esteja definido.
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