Na conferência de imprensa diária para fazer o ponto de situação sobre a pandemia de covid-19, a ministra salientou que o Governo está preocupado “com os angolanos que se encontram em toda a parte do mundo e tem dado atenção aos angolanos que estão no exterior”
Por isso, “será feito um voo humanitário” para Cuba, onde se encontram 283 angolanos “numa situação difícil”.
Segundo a agência de notícias angolana, ANGOP, o voo da transportadora aérea angolana será realizado no domingo, dia 19 de abril.
“Estão lá há muito tempo e como já há circulação comunitária do vírus fica difícil dar assistência à distância”, justificou.
A ministra afirmou que o Governo tomou a decisão de ir buscar estes angolanos que estavam em tratamento médico e ficaram sem condições financeiras para continuar, bem como condições assistenciais.
“Cuba também precisa das suas infraestruturas”, sublinhou Sílvia Lutucuta, indicando que os cidadãos que regressem vão fazer quarentena institucional e terão de assinar um termo de compromisso relativo ao cumprimento do isolamento.
A ANGOP refere que, em março, foram “resgatados” outros cidadãos da África do Sul e de Portugal.
A ministra não disse se haverá mais operações de repatriamento nem quando foram realizados estes voos.
Sobre o nível de preparação de Angola para responder à pandemia, Sílvia Lutucuta referiu que existem atualmente 200 camas nos cuidados intensivos e que o objetivo é “garantir, no mínimo, 600 camas nos cuidados intensivos”.
Adiantou ainda que estão em fase de aquisição 5.000 novas camas para doentes com manifestações leves ou moderadas poderem estar internados.
Segundo Sílvia Lutucuta, além dos 200 ventiladores já instalados a nível nacional, foram adquiridos mais 380 ventiladores para ventilação invasiva e outros 300 para não invasiva.
Angola anunciou hoje o aumento de casos positivos de 19 para 24, depois de nove dias sem registar novas infeções.
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