Em comunicado, aquela autarquia do distrito de Viana do Castelo adiantou que o investimento, do grupo Pinto da Costa & Carriço “complementará a oferta da estância termal”, situada nas proximidades do hotel a recuperar e explorada, desde julho, pela mesma empresa, considerando tratar-se de “uma mais-valia para a região”.
“O processo desenvolver-se-á na propriedade onde se localizava o Grande Hotel do Pezo, conjunto edificado hoje em ruínas, construído na segunda metade do século XIX, próximo do parque termal. O investimento na recuperação do hotel está na ordem dos 2,5 milhões de euros”, especificou o município.
Segundo a autarquia liderada pelo socialista Manoel Batista, o promotor vai desenvolver “um conceito de hotel-boutique, sendo que a nova unidade hoteleira de quatro estrelas, terá cerca de 44 quartos”.
O projeto de reabilitação do antigo hotel, assinado pelo arquiteto José António Lopes, abrange “uma área de propriedade de 11.900 metros quadrados e uma área de construção estimada em 4.500 metros quadrados”.
A reabilitação “assenta na reconstrução do conjunto edificado existente, hoje votado à ruína, e prevê uma ampliação de 1.800 metros quadrados, com construção nova, para acolher os 44 quartos”.
Em julho, o mesmo grupo assumiu a gestão parque termal do Peso ou estância termal de Melgaço situado na freguesia de Paderne.
O complexo, com uma área aproximada de 59.600 metros quadrados, é propriedade do grupo Unicer, que também explora a captação e engarrafamento daquela água.
Em 2010, a Câmara de Melgaço aprovou a constituição de uma parceria público privada para a requalificação integral do parque termal do Peso, um investimento de 3,7 milhões de euros. O espaço, no qual se insere o balneário termal, é composto por diversas valências.
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