“Eu, por mim, confio naqueles com quem assinei o acordo. Estou certo que o Estado honrará também as suas obrigações, quer de redução do IVA, quer de acompanhamento e monitorização, em parceria com as outras entidades, sobre a evolução dos preços”, declarou António Costa, no discurso que proferiu no encerramento das Jornadas Parlamentares do PS, em Tomar, distrito de Santarém.
Com o acordo alcançado na segunda-feira entre Estado, distribuição alimentar e produtores, o líder do executivo defendeu que há agora “condições de fazer em conjunto o que é mais importante para os portugueses”.
“O que é mais importante não é andarmos a discutir se a culpa é do A, do B ou do C, porque quanto ao culpado sabemos bem: É mesmo o senhor [Vladimir] Putin, é mesmo a brutalidade desta invasão e que está a ter impacto na economia mundial”, advogou, recebendo palmas dos deputados socialistas.
O que é fundamental, na perspetiva de António Costa, “é que, desde a produção, até ao retalho e Estado, todos, de forma solidária, de boa-fé, trabalhem em conjunto para responder ao essencial”.
“E o essencial é haver um caminho para se controlar a inflação, reduzir o preço e estabilizar o preço para que as famílias portuguesas possam ter estabilidade e maior confiança nos meses que se seguem”, acentuou.
Comentários